sexta-feira, junho 30, 2006
quinta-feira, junho 29, 2006
Hoje há Grandes Músicas
Não as da RFM, que tem essas duas palavras como slogan que repetem até à exaustão por entre faces sorridentes.
As Grandes Músicas estão na RTPN pelas 14h30. São um programa de António Cartaxo (Antena 2) em que contextualiza música clássica, num programa de 25 minutos. Ouvi-la é uma coisa, percebê-la é outra bem diferente. Perceber os contextos em que foram criadas peças de arte, quaisquer que sejam, é uma boa forma de as compreender e apreciar.
As Grandes Músicas estão na RTPN pelas 14h30. São um programa de António Cartaxo (Antena 2) em que contextualiza música clássica, num programa de 25 minutos. Ouvi-la é uma coisa, percebê-la é outra bem diferente. Perceber os contextos em que foram criadas peças de arte, quaisquer que sejam, é uma boa forma de as compreender e apreciar.
quarta-feira, junho 28, 2006
Liberalizar = melhorar viducha
Infarmed: preço dos medicamentos vendidos fora das farmácias está a subir
Liberalizou-se a venda de medicamentos fora das farmácias; liberalizou-se o preço da gasolina. Resultado? Boas vantagens... para quem faz negócio com eles. E o consumidor? Paga mais.
É por isso é que me sinto confiante no nosso futuro sempre que oiço Belmiro e outros que tais que acreditam que o mercado, in the end, beneficia todos.
Negócio é negócio, solidariedade não é negócio. Sem um Estado fiscalizador e sem medo de dar, mas também penalizar quem merece, somos cidadãos nas mãos de quem mais tem e quem mais quer.
Não é preciso mais Estado, é preciso melhor Estado capaz de defender os cidadãos do empresário português avarento e bom palrador.
Acreditam que quando Belmiro Azevedo ou a direcção da Portugal Telecom dizem que a (não) privatização será um excelente negócio para o consumidor? A PT é como um gigante fundo monetário em que clientes e trabalhadores são peças fora do baralho chamado... lucro.
Liberalizou-se a venda de medicamentos fora das farmácias; liberalizou-se o preço da gasolina. Resultado? Boas vantagens... para quem faz negócio com eles. E o consumidor? Paga mais.
É por isso é que me sinto confiante no nosso futuro sempre que oiço Belmiro e outros que tais que acreditam que o mercado, in the end, beneficia todos.
Negócio é negócio, solidariedade não é negócio. Sem um Estado fiscalizador e sem medo de dar, mas também penalizar quem merece, somos cidadãos nas mãos de quem mais tem e quem mais quer.
Não é preciso mais Estado, é preciso melhor Estado capaz de defender os cidadãos do empresário português avarento e bom palrador.
Acreditam que quando Belmiro Azevedo ou a direcção da Portugal Telecom dizem que a (não) privatização será um excelente negócio para o consumidor? A PT é como um gigante fundo monetário em que clientes e trabalhadores são peças fora do baralho chamado... lucro.
terça-feira, junho 27, 2006
A auto-europa não é eterna. Consciencializem-se disso.
São investimentos de médio prazo com tudo planeado, inclusivé, quando começam a laborar já têm uma data previsivel de anos de trabalho. Se A Ford já não mora aqui, a Volkswagen já fez as primeiras ameaças.
Fazer carreira na Auto Europa? Os trabalhadores que não contem com isso. Diversifiquem o vosso saber e comecem a procurar um emprego com mais garantias de futuro e estabilidade. Centenas de trabalhadores da fábrica da Azambuja têm as vidas em suspenso neste momento e não se afigura final feliz.
Há euforia por, finalmente, se ter designado um carro a ser construido nas instalações de Palmela. Por lá, haverá euforia ou depressão daqui a 10 anos?
Fazer carreira na Auto Europa? Os trabalhadores que não contem com isso. Diversifiquem o vosso saber e comecem a procurar um emprego com mais garantias de futuro e estabilidade. Centenas de trabalhadores da fábrica da Azambuja têm as vidas em suspenso neste momento e não se afigura final feliz.
Há euforia por, finalmente, se ter designado um carro a ser construido nas instalações de Palmela. Por lá, haverá euforia ou depressão daqui a 10 anos?
segunda-feira, junho 26, 2006
Dois pontos de vista
Não podemos deixar que tenha armas nuclear alguém que acredita no regresso do 12º imã e no fim do mundo. Este é um privilégio que, a bem dizer, deveria ser reservado a quem acredita no regresso de Cristo e no fim do Mundo.
Rui Tavares in Público - 22.04.2006
domingo, junho 25, 2006
2+2=4
Pessoal! Mais um estudo em que estamos na cauda da europa! Aguentemos firme, mais uma facada na nossa auto-estima. Não têm pena de nós!
Ontem fazia manchete no Público um estudo que afirmava que os portugueses eram o povo que menos acompanhavam os jogos do Mundial de Futebol. Porquê? Simples, nos canais generalistas só temos acesso aos jogos da selecção nacional e a alguns do Brasil.
Porque é que estes estudos são sempre tendenciosos? Será que "estudaram" as horas que as nossas TVs e Rádios, têm de transmissão do "carnaval" que se passa fora do campo? Será que levaram em conta os minutos que ocupam os nossos telejornais sobre o (não-)futebol? Ganhávamos!
Fora as ironias, agrada-me haver pouco futebol na TV "descodificada", a nossa selecção enche-me as medidas. Acho detestável e dispensável o pagode, as ilusões, o arraial que se faz fora dos 90 minutos de jogo das cores nacionais. É quanto baste. O resto são horas de fait-divers que tiram lugar a... novelas!
Ontem fazia manchete no Público um estudo que afirmava que os portugueses eram o povo que menos acompanhavam os jogos do Mundial de Futebol. Porquê? Simples, nos canais generalistas só temos acesso aos jogos da selecção nacional e a alguns do Brasil.
Porque é que estes estudos são sempre tendenciosos? Será que "estudaram" as horas que as nossas TVs e Rádios, têm de transmissão do "carnaval" que se passa fora do campo? Será que levaram em conta os minutos que ocupam os nossos telejornais sobre o (não-)futebol? Ganhávamos!
Fora as ironias, agrada-me haver pouco futebol na TV "descodificada", a nossa selecção enche-me as medidas. Acho detestável e dispensável o pagode, as ilusões, o arraial que se faz fora dos 90 minutos de jogo das cores nacionais. É quanto baste. O resto são horas de fait-divers que tiram lugar a... novelas!
sábado, junho 24, 2006
Há dias assim
Lembram-se de um ilumidado que apontava o 23 de Janeiro, como o dia mais depressivo do ano?
O mesmo "cientísta" afirmou: The happiest day is Friday, June 23 this year.
Ontem foi dos piores dias da minha semana.
O mesmo "cientísta" afirmou: The happiest day is Friday, June 23 this year.
Ontem foi dos piores dias da minha semana.
sexta-feira, junho 23, 2006
quinta-feira, junho 22, 2006
Treinador português vs. Scolari
O treinador português foi sempre um flop a lidar com as selecções nacionais, com a sua titulatura de professor, o bigode espesso e uns conhecimentos de futebol que, no fundo, não eram mais que o sumo das conversas de almoços patuscos com dirigentes desportivos e de uma espécie de ciência de balneário à hora do duche.
Scolari pode nem ser muito sofisticado mas trouxe uma seriedade à selecção a que não estávamos habituados.
Pedro Lomba in DN - 16.06.2006
Scolari pode nem ser muito sofisticado mas trouxe uma seriedade à selecção a que não estávamos habituados.
Pedro Lomba in DN - 16.06.2006
quarta-feira, junho 21, 2006
E os privilegiados somos nós
Quem quer melhor trabalho do que ganhar a cima da média e ter o poder de decidir quando se trabalha? Chama-se a isto, um privilégio.
É o que os caríssimos deputados da nossa Assembleia da República são: hoje vão ver o Portugal - México numa pausa que tão conscientemente designaram para si. Não votamos neles para poderem desfrutar de um joguinho de bola, nem muito menos para fazerem um mau trabalho ou mesmo não serem cumpridores de assiduidade.
É uma república portuguesa, concerteza!
É o que os caríssimos deputados da nossa Assembleia da República são: hoje vão ver o Portugal - México numa pausa que tão conscientemente designaram para si. Não votamos neles para poderem desfrutar de um joguinho de bola, nem muito menos para fazerem um mau trabalho ou mesmo não serem cumpridores de assiduidade.
É uma república portuguesa, concerteza!
terça-feira, junho 20, 2006
Coisas que não combinam
Cavaco Silva <=> Ciência
Cavaco Silva <=> Combate à exclusão
Como é bom chegar à idade em que se pode fazer política "à séria".
Cavaco Silva <=> Combate à exclusão
Como é bom chegar à idade em que se pode fazer política "à séria".
segunda-feira, junho 19, 2006
Exmo Prof Dr, vai começar-lhe a doer.
Agrada-me saber que as faculdades vão ter de começar a responsabilizar-se pelas oportunidades de saídas dos seus alunos.
Acomodadas no tempo, têm professores indignados com o "pouco" que ganham e que se esquivam das preocupações dos que, em breve, vão entrar no mercado de trabalho. A maioria das universidades portuguesas limitam-se a ser produtores de canudos e de ocupações de 4, 5 anos aos teenagers portugueses. É estilo, uma ida à tropa, com a diferença de terem exercício intelectual e não físico.
É verdade que o saber universitário não é obrigado a dar emprego, mas mais verdade é que os alunos têm de responsabilizar os seus professores e organizadores de curso por lhes lecionarem o que gostam e não o que é essencial para intervir e vingar no mundo laboral. Quantas vezes, então em cursos que não são remodelados há 20 anos e em que professores estão alheadissimos à anos da realidade de lá fora e que vêm nas aulas da universidade uma forma de "encachar" mais algum à sua pré-reforma, de serem apaparicados pela sua gravata, fatinho e pelo seu prefixo de Dr?
Conheci vários decanos neste estado, e sobretudo, muitos jovens nos "trintas" já acomodados e pouco preocupados com o futuro da sua sociedade e dos que "aturavam" os seus discursos de hora e meia.
Nenhum país avança com universidades que não querem ser pólos de experiência de uma nova e melhor sociedade. Uma universidade que vive para captar o dinheiro dos seus alnos, não é uma escola de sabedoria, é puro negócio.
Que se extingam cursos em desuso. Que o critério de saídas profissionais seja um dos principais para a entrada nas faculdades. Porque as faculdades e cursos que melhor conseguirem colocar os seus alunos, serão certamente as que melhor os preparam para o duros desafios do mercado.
Acomodadas no tempo, têm professores indignados com o "pouco" que ganham e que se esquivam das preocupações dos que, em breve, vão entrar no mercado de trabalho. A maioria das universidades portuguesas limitam-se a ser produtores de canudos e de ocupações de 4, 5 anos aos teenagers portugueses. É estilo, uma ida à tropa, com a diferença de terem exercício intelectual e não físico.
É verdade que o saber universitário não é obrigado a dar emprego, mas mais verdade é que os alunos têm de responsabilizar os seus professores e organizadores de curso por lhes lecionarem o que gostam e não o que é essencial para intervir e vingar no mundo laboral. Quantas vezes, então em cursos que não são remodelados há 20 anos e em que professores estão alheadissimos à anos da realidade de lá fora e que vêm nas aulas da universidade uma forma de "encachar" mais algum à sua pré-reforma, de serem apaparicados pela sua gravata, fatinho e pelo seu prefixo de Dr?
Conheci vários decanos neste estado, e sobretudo, muitos jovens nos "trintas" já acomodados e pouco preocupados com o futuro da sua sociedade e dos que "aturavam" os seus discursos de hora e meia.
Nenhum país avança com universidades que não querem ser pólos de experiência de uma nova e melhor sociedade. Uma universidade que vive para captar o dinheiro dos seus alnos, não é uma escola de sabedoria, é puro negócio.
Que se extingam cursos em desuso. Que o critério de saídas profissionais seja um dos principais para a entrada nas faculdades. Porque as faculdades e cursos que melhor conseguirem colocar os seus alunos, serão certamente as que melhor os preparam para o duros desafios do mercado.
domingo, junho 18, 2006
Nova cara
O blog que os vossos olhos contemplam tem novo template.
O anterior já vinha a servir a causa desde Fevereiro de 2005 e já cansava.
Fiz algumas alterações nas ligações sugeridas, a maioria delas linkam para o Mar Cáustico, e outras sugiro pois acedo regularmente.
Continuem a aturar-me(-nos).
O homem invisível
"Na escola passava a imagem de que era o tipo mais neutro e desinteressante à face da terra. Queria ser invisível"
Nuno Markl in DNa - 02.12.2005
Nuno Markl in DNa - 02.12.2005
sábado, junho 17, 2006
Diversidade
Olho para a programação de hoje do canal 1. Vejo, forró, bola e danças. Que diversidade nos dá a RTP1? Nem falo de TVI e SIC, que inundam as nossas noites com "informação" de hora e um quarto - ou será a primeira novela? - e "ficção portuguesa até às 0h30.
A RTP1 tem a obrigação de dar melhor.
A RTP1 tem a obrigação de dar melhor.
sexta-feira, junho 16, 2006
Menos ais
"a nossa maior especialidade - juntamente com o clássico "desenrasca" - é a queixa. A lamúria. O desfiar do rol das desgraças que sempre nos impedem de dar um passo em frente. "Muitos ais". Muito pouco "mais". Andamos com o mundo às costas mas... não fazemos nada com ele. "
Pedro Rolo Duarte in DN - 05.04.2006
Pedro Rolo Duarte in DN - 05.04.2006
quinta-feira, junho 15, 2006
Ai os animais, os animais...
Os animais têm «direitos» como os seres humanos, dizem-nos: porque os animais, como os seres humanos, são capazes de experimentar o sofrimento e a dor. (...)
Mas depois regresso à realidade e sou forçado a emendar: os animais, obviamente não têm «direitos». Nós é que temos «deveres» para com eles: não os abandonar, não os torturar, não inflingir sofrimento desnecessário, mesmo sabendo que, sem experimentação em animais, um cardápio generoso de doenças ficaria sem resposta. (...)
Conceder aos animais um atributo distintivamente humano não é apenas uma forma de «humanizar» os bichos; é, coisa pior, uma forma de «bestializar» os homens.
João Pereira Coutinho in Expresso - 11.03.2006
Mas depois regresso à realidade e sou forçado a emendar: os animais, obviamente não têm «direitos». Nós é que temos «deveres» para com eles: não os abandonar, não os torturar, não inflingir sofrimento desnecessário, mesmo sabendo que, sem experimentação em animais, um cardápio generoso de doenças ficaria sem resposta. (...)
Conceder aos animais um atributo distintivamente humano não é apenas uma forma de «humanizar» os bichos; é, coisa pior, uma forma de «bestializar» os homens.
João Pereira Coutinho in Expresso - 11.03.2006
quarta-feira, junho 14, 2006
terça-feira, junho 13, 2006
Santo Bush
Porque é que não derrubaram Franco em Espanha, Caetano em Portugal ou Suharto na Indonésia? O Ocidente não derrubou Saddam em nome da democracia e da humanidade, mas sim por interesses imperialistas.
Tariq Ali, Diário de Notícias 19.03.2006
Tariq Ali, Diário de Notícias 19.03.2006
segunda-feira, junho 12, 2006
Há vida no parque!
Uma das grandes questões nacionais, o Parque Mayer, continua há boa portuguesa em águas de bacalhau. Pára-arranca, pára-arranca, pára-arranca... até chegar à pouca vergonha. Presentemente chegou-se a esta última fase.
Depois de já terem sido gastos mais de dois milhões de euros e de Franj Gehry ter apresentado projecto, membros da Câmara Municipal de Lisboa começam a descartar o projecto do possivelmente mais conceitoado arquitecto vivo. Dizem que querem preservar a fachada do Capitólio. E em meia palavra que não dizem, não querem aprovar o projecto pois "Frank Gehry não é o único no mundo. Temos muitos bons arquitectos em Portugal com muito boa qualidade"
Que categoria! Estamos a um passo breve de pagar mais indeminizações e de ter o berbicacho Mayer parado por mais uns anos. Todos já sabemos que o teatro de revista morreu. Todos sabemos que o Casino Lisboa foi inaugurado e que pretendia resolver o espaço do Parque Mayer. A vida continua e, infelizmente, a incompetência do tira-e-põe-indeminiza-e-faz-novo-estudo não morre.
Viva o luxo.
Depois de já terem sido gastos mais de dois milhões de euros e de Franj Gehry ter apresentado projecto, membros da Câmara Municipal de Lisboa começam a descartar o projecto do possivelmente mais conceitoado arquitecto vivo. Dizem que querem preservar a fachada do Capitólio. E em meia palavra que não dizem, não querem aprovar o projecto pois "Frank Gehry não é o único no mundo. Temos muitos bons arquitectos em Portugal com muito boa qualidade"
Que categoria! Estamos a um passo breve de pagar mais indeminizações e de ter o berbicacho Mayer parado por mais uns anos. Todos já sabemos que o teatro de revista morreu. Todos sabemos que o Casino Lisboa foi inaugurado e que pretendia resolver o espaço do Parque Mayer. A vida continua e, infelizmente, a incompetência do tira-e-põe-indeminiza-e-faz-novo-estudo não morre.
Viva o luxo.
domingo, junho 11, 2006
Milagres
"Enquanto for mais giro condecorar os U2 que pensar em projectar nossa pop lá fora, enquanto se apostar oficialmente apenas na imagem do velho povo fadista tristonho e melancólico em detrimento das novas gentes pop e cosmopolitas, emquanto não se verificar como a nova imagem internacional positiva e moderna de uma Islândia, uma França ou uma Noruega muito deve à sua recentiva e eficaz exportação pop, não há esforços individuais de bandas ou editores que falam o milagre."
Nuno Galopim in DN:música - 23.09.2005
Viva o Myspace. Um MySpace na net faz mais por uma banda portuguesa do que um editor motivado... em descobrir os novos Delfins.
Nuno Galopim in DN:música - 23.09.2005
Viva o Myspace. Um MySpace na net faz mais por uma banda portuguesa do que um editor motivado... em descobrir os novos Delfins.
sábado, junho 10, 2006
sexta-feira, junho 09, 2006
Figo ancestral
Ancient fig clue to first farming
Já se plantava há 12 mil anos na Jordânia.
Madaíl e Scolari congratularam-se com a notícia.
Já se plantava há 12 mil anos na Jordânia.
Madaíl e Scolari congratularam-se com a notícia.
quinta-feira, junho 08, 2006
Um país de comissões
No jornalismo, quem não sabe fazer, ensina; quem não sabe nem ensina, dá pareceres. E quem não se quer comprometer, aceita presidir a uma entidade reguladora. Portugal sempre foi assim. Porque haveria de mudar agora?
Pedro Rolo Duarte in DN - 08.03.2006
Pedro Rolo Duarte in DN - 08.03.2006
quarta-feira, junho 07, 2006
Hã?
"Se tudo o que dá prazer faz mal ou é pecado, o pior inimigo da religião é o aborrecimento".
Frei Bento Domingues in Público - 26.02.2006
Frei Bento Domingues in Público - 26.02.2006
terça-feira, junho 06, 2006
O estado da arte
Um quilo de carapaus comprado na lota por 45 cêntimos vale seis ou sete euros na praça. Os comerciantes que compram nas lotas são, na maior parte dos casos, os mesmo que vendem ao público.
Os lucros dos intermediários são fabulosos – enquanto os rendimentos dos pescadores se afundam a pique. Hoje, a vida do mar é uma amarga incerteza. O grande negócio é comprar na lota e vender na praça.
Isto é, um pescador trabalha para manter a sua miséria. Esta é das profissões mais injustamente mal pagas. E ainda dizem que somos um país que devia estar mais virado para o mar...
Que tal, virado para a lota?
Os lucros dos intermediários são fabulosos – enquanto os rendimentos dos pescadores se afundam a pique. Hoje, a vida do mar é uma amarga incerteza. O grande negócio é comprar na lota e vender na praça.
Isto é, um pescador trabalha para manter a sua miséria. Esta é das profissões mais injustamente mal pagas. E ainda dizem que somos um país que devia estar mais virado para o mar...
Que tal, virado para a lota?
segunda-feira, junho 05, 2006
domingo, junho 04, 2006
Fazer rir
As séries de humor da SIC ‘Aqui Não Há Quem Viva’ e ‘7 Vidas’ vão apostar em beijos gay para fazer rir os portugueses.
Somos mesmo muito à frente. Penim e Balsemão, descobrem novo "punch" para as suas comédias. Aparentemente, após muitos estudos, chegaram à conclusão que beijos gay dão riso aos telespectadores e audiências a televisões.
Fora dos estudos estiveram. Zézé Camarinha e deputados do PPM e CDS.
Somos mesmo muito à frente. Penim e Balsemão, descobrem novo "punch" para as suas comédias. Aparentemente, após muitos estudos, chegaram à conclusão que beijos gay dão riso aos telespectadores e audiências a televisões.
Fora dos estudos estiveram. Zézé Camarinha e deputados do PPM e CDS.
sábado, junho 03, 2006
Imundo rural
Querem passar uma tarde bem divertida?
Passem pelas 14.30 pela Av. da Liberdade em Lisboa e façam parte da campanha de marketing com que os empresários agricolas fizeram para afrontar o governo. Chamam-lhe a manifestação pelo "mundo rural", em vez de manifestação do sector agricola contra a falta de cumprimento da política de subsídios. Duas coisas completamente diferentes.
Uma coisa é natureza e ruralidade, outra bem diferente são os senhores que há 20 anos vivem à custa, não da agricultura, mas dos subsidios que têm conseguido arrancar do Governo e da União Europeia. Que fique claro, há empresários rurais que se conseguiram modernizar, que lucram com a terra e que, como tal, não alinham em teatrinhos de meia dúzia de marmanjos (umas centenas, afinal) que sem coragem de dar a cara, arrastam parte da sociedade dizendo que o que está em causa é o mundo rural.
Afinal, quem passar uma tarde bem divertida? Vão mas é à feira do livro que está patente no Parque Eduardo VII.
Passem pelas 14.30 pela Av. da Liberdade em Lisboa e façam parte da campanha de marketing com que os empresários agricolas fizeram para afrontar o governo. Chamam-lhe a manifestação pelo "mundo rural", em vez de manifestação do sector agricola contra a falta de cumprimento da política de subsídios. Duas coisas completamente diferentes.
Uma coisa é natureza e ruralidade, outra bem diferente são os senhores que há 20 anos vivem à custa, não da agricultura, mas dos subsidios que têm conseguido arrancar do Governo e da União Europeia. Que fique claro, há empresários rurais que se conseguiram modernizar, que lucram com a terra e que, como tal, não alinham em teatrinhos de meia dúzia de marmanjos (umas centenas, afinal) que sem coragem de dar a cara, arrastam parte da sociedade dizendo que o que está em causa é o mundo rural.
Afinal, quem passar uma tarde bem divertida? Vão mas é à feira do livro que está patente no Parque Eduardo VII.
sexta-feira, junho 02, 2006
Alegre relembrança
"Nada remete para o futuro. Da mesma forma que Portas vestia em campanha pele do Paulinho das feiras, Alegre disfarçou-se de manelinho das estátuas, numa variação sobre temas patrióticos e generalidades políticas com um cheiro insuportável a naftalina. Uma lufada de ar fresco? Há mais ar fresco em hora de ponta junto do asfalto da Segunda Circular."
João Miguel Tavares in DN - 27.01.2006
João Miguel Tavares in DN - 27.01.2006
quinta-feira, junho 01, 2006
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