sábado, janeiro 31, 2009

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Momento "I did not had sex with Miss Lewinsky"

Chateia, moi mas não passa.
É o fatalismo, a cabala ou "campanha negra".

São os dias de Portugal. Ora a crise, ora as acusações de malandrices, que levam anos até se concretizar a ilibação.

Com o discurso ati-calunia de Sócrates, ficamos na mesma. Mais uma semana, temos jornalistas a fazer vox-populis na rua com os "populis" a tomarem partido, uns pela mania da cabala e outros pela tese do bom homem.

Haja paciência.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Entre a esperança e o abismo


Enquanto que nos EUA o discurso de vontade e esperança no trabalho volta à baila, Portugal volta-se para o negativismo.

"Governo está a arrastar o país para o abismo" diz Manuela Ferreira Leite.

O fatalismo persegue-nos...

domingo, janeiro 25, 2009

Paradoxos, ou não

"É sobretudo na vulnerabilidade, na fragilidade, que demonstramos a nossa força. Porque paradoxalmentem quando se está mostrando força, está mostrando alguma coisa, não está sendo"

"Gostar não se define, se se define é porque não se gosta."

Ivo Pitanguy, cirurgião plástico in Pública - 04.01.2009

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Tolerar não, entender sim.


A tolerância é insuficiente e inaceitável.
Vem do latim tolerare, que quer dizer, carregar às costas, suportar. "Eu sou superior a ti, estou cá na minha mas como sou muito bomzinho não desato a dar-te bofetadas". Ora a única verdadeira fonte de entendimento do outro é entender que não há diderenças entre mim e o outro, o outro não passa de um complemento de mim próprio reflectido num espelho diferente.

Adalberto Alves in Tabu - 15.11.2008

quarta-feira, janeiro 21, 2009

As famosas tertúlias de cafés lisboetas

"Ia muita gente à Brasileira que também não tinha dinheiro para o café, era assim, duas filas de cadeiras à volta de uma mesa onde estavam duas chávenas, porque só dois é que faziam despesa."

Cruzeiro Seixas in Tabu - 15.11.2008

segunda-feira, janeiro 19, 2009

"Life is unfair"

A antítese desta expressão inglesa vem-me à cabeça para interpretar a morte de João Aguardela, músico de 39 anos que tinha "experimentado" com Sitiados, Megafone, A Naifa e outros ainda.

Se a vida é a injusta, muito mais é a morte de um ser criativo como João Aguardela.
A música "pop" portuguesa fica sem um dos seus espíritos irrequietos e incorformados.

Que fazer? Lá dizia o outro, a vida continua....

domingo, janeiro 18, 2009

sexta-feira, janeiro 16, 2009

"Casar com muçulmanos pode ser um monte de sarilhos"

No calor do momento, uma noite passada, alguém dizia que as afirmações do Cardeal de Lisboa apenas reflectiam o que muitos pensam e não se atrevem a dizer.

D. José Policarpo falou da boca para fora e teve o seu momento "Liga dos Últimos". Estes deslizes à português "verdadeiro" são de incompreensão e vulgarismo.

Quantos dos casos de mulheres mal tratadas em Portugal terão um casamento muçulmano? E um casamento cristão, em que levam porrada dos maridos de segunda a sábado e vão ao domingo comungar em família? Não se terão metido num "monte de sarilhos"?

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Shaw

"The fact that a believer is happier than a skeptic is no more to the point than the fact that a drunken man is happier than a sober one."

George Bernard Shaw

segunda-feira, janeiro 12, 2009

sábado, janeiro 10, 2009

terça-feira, janeiro 06, 2009

Má lingua estrututal

Na sua crónica da revista Tabu de 27 de Dezembro, José António Saraiva diz de sua justiça:

"Devo dizer que achava o programa Noite da Má Língua execrável. Não gosto de exercícios de maledicência. Que, além do mais, estimulam um dos piores defeitos dos portugueses: passarem o tempo a criticar os outros sem fazerem nada para melhorar as coisas. Os portugueses são naturalmente maledicentes. Incentivar essa tendência é lamentável."

Seguia A Noite da Má Lingua com satisfação, assim como "frequento" regularmente O Eixo do Mal. São espaços fundamentais de discurso "independente", numa imprensa e TV povoada por opinion-makers politizados e que ajudam a um cozinhado de Portugal em lume-brando.

Se concordo com José Saraiva quando diz que incentivar o pior de nós é mau, digo-lhe também que temos um mau quarto poder no que concerne a chamar os bois pelos nomes. Por exemplo, o jornalismo económico e cor-de-rosa corre Doutores & Engenheiros a palmas e elogios quando estudos europeus apontam que a fraqueza de Portugal está na sua má camada de decisão. Estes são os focos do nosso ideal-fatalismo, maledicência, critica furtuita, sarcasmos, causticismo, etc. E ainda bem, pois graças a ela temos humor de qualidade. Rir é o melhor remédio perante um cenário que não muda há anos (décadas, séculos)

É importante haver várias vozes e este tipo de "maldicencia" só incomoda quem vive bem com o estado de coisas e com o mal dos outros.

Como disse José Diogo Quintela no Público de Domingo passado:
"É essa a mais-valia de Rui Tavares: quando o leio, saio da minha zona de conforto e vejo as minhas ideias serem paulatina e sistematicamente desmontadas pelos factos que ele apresenta. É ou não é irritante?"

É necessário a qualquer ser social, ouvir o outro lado para fazer a sua sintese de ideias. Felizmente, também tenho os meus comentadores e amigos de correntes diferentes das minhas.. Sem os ouvir, seria um fanático.

domingo, janeiro 04, 2009

O petróleo está a subir ---->

Hoje, com os mercados fechados está em $46.52 dólares. Há pouco mais de uma semana tinha descido para um preço inferior a $35 dólares.

Mais mês, menos mês, estará nos $80 dólares, valor que satisfaz todos os países produtores do ouro negro. Resta-me saber se será durante a crise financeira que vamos viver nos próximos três anos. Por um lado é forma de melhorarem a sua economia, por outro irá complicar bastante a vida de países petróleo-dependentes.

Esteja atento aos próximos episódios.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

"Sangue Fresco" para começar o ano

É sempre bom dar uma oportunidade a algo que, numa primeira abordagem, nos toma de choque. Não gostei de Alan Ball (American Beauty e Six Feet Under) ir produzir uma série de vampiros (True Blood - Sangue Fresco no Mov). À desilusão juntaram-se algumas más criticas referentes ao episódio piloto.

Agora que já vi os primeiros episódios fico satisfeito por ter caído em erro. A série pertence ao universo do Alan Ball: as relações pessoais, a discriminação social, o humor negro e o sexo.

So far so good. Uma série que sigo a par de Dexter e Californication (com muito interesse); Lost e Heroes (satisfação) e Sem Rasto (por simpatia).