"antes de exorcisarem os partidos politicos que e de construir um futuro colectivo cada vez melhor, é tempo dos cidadãos se devotarem à participação quotidiana e cívica das suas comunidades em vez de se centrarem doentiamente em chavões estereotipados que pouco acrescento dão às transformações de Portugal."
José Lello in Mel com Fel - TSF - 14.02.2006
Realmente é preciso se ser doente para dedicar tempo associativismo, ao combate por valores que nos interessam. Tens de ter "muito tempo nas mãos", como dizia o outro. Desempregado, pessoa à procura do primeiro emprego ou reformado. Estar de corpo e alma numa associação, dá muito trabalho... não remunerado.
Hoje em dia políticos, cientistas sociais citam as virtudes do associativismo. Contudo, curiosamente, vão sendo reduzidos os incentivos monetários a agregados, cooperativas, projectos que fazem um pouco pelos outros, e por nós.
Lello assiste do seu altivo assento social. Ele e os seus amigos "portugueses" fazem parte da conhecida galáxia partidária, uma tão bem implementada rede de onde escorre sempre dinheiro para as suas ideias, práticas e vontades. Contudo, é com ardor que "assumem o encargo de gerirem a coisa pública" .
Fará ideia do bem que faria caso os milhares de euros gastos na campanha das presidenciais (de um tal Mário Soares) fossem doados às pequenas colectividades, associações, cooperativas da nossa "comunidade"?
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
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