segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Cultura ao abandono

Metade do público abandonou a ópera de Emmanuel Nunes na estreia no Teatro de São Carlos

Não entendemos Emmanuel Nunes, premiado no estrangeiro.
Não entendemos José Saramago, premiado com um Nóbel e exilado em Lanzarote.
Não entendemos Maria João Pires, que foi viver para Salvador, Brasil.
Não entendemos Manoel de Oliveira, premiado pelo ministério da cultura com subsídios vitalícios para gravar.

Somos mesmo uns incultos. Valha-nos a cultura do Gato Fedorento e das séries norte-americanas.

1 comentário:

André disse...

Não conheço Emmanuel Nunes, mas pelo que me é dado a perceber através do artigo que destacaste a sua obra é qualquer coisa de imperceptível. É comum chamarem "arte" a obras como esta e outras das diferentes vertentes que são denominadas como parte da cultura. Faz-me sempre lembrar a história de terem posto um macaco a dar umas pinceladas num quadro e depois mostraram esse quadro a "especialistas" sem divulgar o seu autor, levando estes a considerarem o quadro magnifico.
Acho que a noção de cultura tende a ser bastante restritiva e um pouco vaga.
Abraço