quinta-feira, dezembro 03, 2009

Inovar é uma palavra oca. Criar é preciso.

Ciência. Inovação. Ciência. Inovação. Ciência. Inovação.

Estas foram as palavras mais repetidas pelo primeiro ministro português na Cimeira Ibero-Americana. Palavras ocas. Não é repetindo-as que se concretizam.

As palavras têm de ser substituídas por actos. Depois de bons anos de aposta na inovação e ciência, é tempo de Portugal pôr em prática um programa que faça com que as "inovações" se materializem em empresas para vender o know-how lá para fora e criar emprego cá dentro. Em vez de o comprar, ou de deixar as patentes de invenções a serem desenvolvidas noutros países, temos de seguir o exemplo dos países que se tornaram grandes. A inovação destes não se ficou por palavras. Houve materialização.

É verdade que precisamos empreendedores, que temos empresários de gravata e poucos investidores a sério. Aí, mais uma vez, tem de ser o estado a dar o exemplo. Sim, porque o tipico empresário portugues fala mal do estado, mas sabe que é um "el dorado" para a sua actividade.

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