quinta-feira, agosto 11, 2005
Hoje é dia de Antena Livre
Na era em que muitos críticos do serviço público fustigam a RDP e RTP, estas dão-nos exemplos de que são de utilidade para o país.
A Antena 3, a rádio estatal para públicos mais jovens, desde as direcções de Luís Montez e Luís Marinho veio a posicionar-se melhor no e para o mercado. A nova era de música hip hop, pop, rock, etc ganhou mais protagonismo nos média e nos tops devido à promoção realizada por esta frequência. Enquanto RFM, Best Rock e outras várias afirmavam que não podiam passar música nacional porque arruinaria o seu negócio, como empresas privadas que eram, a rádio de Alvaro Costa, Miguel Quintão e outros, mostrou que o contrário também estava certo.
Antena Livre é uma rubrica arrojada, mas que serve decentemente Portugal. À Quintas a Antena 3 passa só música de bandas lusas já com trabalho editado. Em cada hora destaca o percurso, e dá a conhecer um tema, de uma banda sem disco. Coisa impossível antes da administração de Luís Marinho. Justificavam não poderem passar material de bandas ainda não afirmadas porque "dava prejuízo à emissora".
Afinal serviço público é para promover a moeda ou a cultura? Apoiar a diversidade ou olhar para os cifrões?
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1 comentário:
A rádio pública tem problemas mais importantes, que passam pelo facto de estar nas mãos de um director incompetente, o sr. João Barreiros, que é um jornalista vendido ao poder do PSD e que não defende os interesses nacionais de uma verdadeira rádio de serviço público;
do militante do OPUS GAY Vítor Oliveira, ex-desempregado que foi nomeado director apesar de nunca lhe terem reconhecido mérito de jornalista em toda a sua fraca carreira profissional;
da militante do OPUS DEI Rosário Lira, voz da igreja católica mais reaccionária e conservadora na rádio pública RDP / Antena 1, que deveria ser laica e não confessional e independente de credos religiosos (ou outros);
dos dois directores do Norte, Tiago Alves e Eduarda Maio, o casal contratado à TSF pela RDP / Antena 1 graças aos bons ofícios do amigo Lúis Marques;
o director Alexandre Ricardo, emprateleirado na RTP Porto por ter má imagem (por não ser telegénico) e por não ter vocação para chefia de jornalistas;
etc., etc., etc.
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