sábado, outubro 22, 2005

A música, mesmo a pop, nascida de um jogo entre a criação e o mercado, não deixa de ser fruto de uma intenção artística (apesar das perversões que a indústria aprendeu a fazer desde que, em 1954 Elvis saiu dos Sub Studios de bobinas na mão)
(...)
Nunca se fez tanta música fabricada para servir alvos como hoje. Da invenção da girl power das Spices aos vómitos com ar de banho tomado das boy bands, do rock mauzão para acne e hormonas aos pulos do hip hop fácil para multidões, já há manufactura que chegue."

Nuno Galopim DN:música - 22.07.2005

Nuno Galopim, um dos jornalistas musicais nacionais que mais se rende à produção das grandes "casas", dos nomes impostos e dos coloridos artistas pop, também tem o seu lado sensível. Sensível à feitura de música para consumo íntimo, realização pessoal e não mercantil. A citação acima é disso reflexo.

1 comentário:

mfc disse...

A música é-nos necessária... mesmo que estaejamos concentrados noutra coisa.