quarta-feira, dezembro 06, 2006

Molho à espanhola

A sede do Banco Espírito Santo, em Madrid, foi encerrada, esta quinta-feira, pela polícia espanhola, devido a suspeitas de práticas de «branqueamento de capitais». Fonte da Unidade Central Operacional da Guardia Civil contactada pela AFP diz que a operação ainda está em curso.



A notícia já tem semanas. O Banco Espírito Santo (BES) e outros bancos viram-se em apuros por uma matinal operação da guarda espanhola na capital. Apenas o BES fazia as capas dos jornais no dia a seguir. Foi o bombo da festa dos media.

A realidade é outra. Entre os bancos na fogueira do caso de "branqueamento", o BES tinha uma pequena percentagem de envolvimento enquanto que as outras instituições, espanholas, dominavam. Qual iberismo, a imprensa madrilena uniu-se e "descascou" no BES escondendo a maior responsabilidade de bancos espanhois.

Em Portugal, raros foram os analistas que alertaram para este facto. Os média ficaram-se pelas notícias do "cerco" ao BES. Nesse sentido, faço-o já em segunda mão.

Se há alturas em que devemos "bailar" com entidades portuguesas, há outras em que as devemos defender. Esta ridicularização espanhola do BES revela muito da sua forma de ser e estar perante "rivais". Talvez seja por isso que dificilmente uma empresa portuguesa ganha um concurso público em Espanha.

1 comentário:

mfc disse...

Aquilo é tudo a mesma camarilha!!