Entre as criticas mais curiosas ao novo livro de Saramago, está esta:
"estamos perante um golpe de marketing, já que ele usa a Bíblia para fins comerciais, assente numa leitura linear de uma obra composta por 76 livros e escrita ao longo de mais de mil anos" - padre Manuel Morujão, porta--voz da Conferência Episcopal Portuguesa.
Outra refere que Saramago não merecia o Nobel porque não era ecuménico, afrontava a igreja e não promovia a solidariedade de "pensamento".
Se não fosse a tradição de ficção e análise da literatura europeia, a religião continuava a ter a mesma importância anti-liberdade que teve durante séculos no planeta.
O Nobel premeia a escrita e ela não tem de ser romance ou ficção acépticas. A vida é feita de opiniões e isso reflecte-se no papel.
Ah, para que é que Saramago, já com uma carreira construida, precisa de um golpe comercial?
terça-feira, outubro 27, 2009
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