No último programa Com Sal e Pimenta, o economista João César das Neves interrogava-se sobre geração jovem pós-25 de Abril. Dizia ele que lhe chegavam cada vez mais relatos de insatisfação e da geração de portugueses que agora andam nos 20 / 30 anos.
Nas suas palavras, os jovens estão descrentes com o 25 de Abril, preferiam que não se tivesse efectuado, culpam as gerações sonhadoras que o fizeram de estarem bem na vida e de pouco ou nada terem feito pelos jovens. Não vislumbram futuro, mas deram da sua via a maioria dos anos ao estudo.
Nem todos os jovens estão em má situação. Felizmente, há uma boa margem que já encarrilou. Mas há uma boa margem que, já com 30 anos, se encontra sem oportunidades e muita formação. Por mim falo. Não culpo o 25 de Abril, acho que era inevitável num país de meias tintas.
Estou plemanente de acordo quando que se diz que Portugal cresceu e muito nas três decadas que passam, o próprio programa de António Barreto que passa na RTP o afirma, contudo, também não desmente que foram anos de desperdício. As gerações que andaram de cravo na mão em 74 tudo queriam, e muito tiveram. Uma segunda casa, três carros num agregado familiar, quatro telemóveis e cinco canais pagos.
Queixam-se do futuro, mas conseguiram montar a sua vida e terão reforma. Sim, na globalidade a geração dos portugueses de 50/60 anos falhou em criar um futuro melhor para quem lhes sucede. São os jovens que com licenças precárias fazem o triplo dos empregados que estão no quadro; que têm mais experiência e vontade de produzir; que têm objectivos e que dificilmente sem a ajuda financeira da família os conseguem por em prática.
O grito "Não se resignem" do Presidente da República é mais uma chapada nos jovens que se afundam no pântano. Essa convicção de Cavaco Silva, tem de ser dado em tom de admoestação a quem sucessiva e erradamente continua a criar linhas de política que não resolve os problemas das jovens gerações. Quem nos governa e que tem o poder de mudar é que não se tem de se resignar a modelos teóricos.
A geração rasca é uma, a geração à rasca é outra.
segunda-feira, abril 30, 2007
sábado, abril 28, 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
Não se resignem!
Bom, por cá a grande luta de audiências do momento é entre uma rapariga pobrezinha que usa roupa colorida e fala com árvores e uma rapariga tristonha que se disfarça de freira para fugir à polícia. Nós, que somos tantas vezes alertados para o perigo imperialista da cultura americana, andamos a chafurdar em formatos de origem venezuelana, com a sofisticação própria do Terceiro Mundo.
João Miguel Tavares in DN - 04.11.2006
quarta-feira, abril 25, 2007
Paz, Pão, Povo e Liberdade!
Segundo os dados apresentados por Farinha Rodrigues, Portugal continua a ser o país da União Europeia com maiores níveis de desigualdade (41 por cento contra os 31 por cento da média comunitária a 25) e maiores níveis de pobreza.
São já 33 anos de progressos... para o lado, para o outro, para trás e para o bolso.
Outrora estavamos reféns da igreja e dos fatos cinzentos... hoje, o nosso Tarrafal são os bancos. A classe média aperta o cinto desde os anos 80 e a juventude paga as suas vidas, casa e filhos a trabalhar em call centers.
Parabéns Portugal, saiste de um estado mesquinho, fugiste a uma recaída e deste o paraíso a quem já tudo tinha.
São já 33 anos de progressos... para o lado, para o outro, para trás e para o bolso.
Outrora estavamos reféns da igreja e dos fatos cinzentos... hoje, o nosso Tarrafal são os bancos. A classe média aperta o cinto desde os anos 80 e a juventude paga as suas vidas, casa e filhos a trabalhar em call centers.
Parabéns Portugal, saiste de um estado mesquinho, fugiste a uma recaída e deste o paraíso a quem já tudo tinha.
segunda-feira, abril 23, 2007
Super Fast Food Me
Vi o filme Super Size Me há poucas horas. Depois de visionar a experiência de um humano a comer só fast food durante um mês, perde-se a vontade de alguma vez voltar provar os deliciosos sintéticos snacks da MacDonalds.
Aguardo com expectativa que o filme Fast Food Nation chegue à... RTP2. Li o livro e achei informativo e interessante.
Ambos as obras adoptam uma conclusão e que acho a ideal: come fast food se desejares, já viste que bem não faz.
Aguardo com expectativa que o filme Fast Food Nation chegue à... RTP2. Li o livro e achei informativo e interessante.
Ambos as obras adoptam uma conclusão e que acho a ideal: come fast food se desejares, já viste que bem não faz.
domingo, abril 22, 2007
Um questão de cinzas...
A Quarta de Cinzas já lá vai, mas não resisto ao apelo da actualidade.
Consta que o bem conservado Keith Richards terá "snifado" cinzas do pai. Já foi desmentido, mas a ser verdade, poderá ser considerado canibalismo?
James Doohan, actor que interpretava a personagem de Scotty na série de ficção científica Star Trek vai para o espaço. Ou melhor, vão as suas cinzas. É caso para dizer, beam him up!
Consta que o bem conservado Keith Richards terá "snifado" cinzas do pai. Já foi desmentido, mas a ser verdade, poderá ser considerado canibalismo?
James Doohan, actor que interpretava a personagem de Scotty na série de ficção científica Star Trek vai para o espaço. Ou melhor, vão as suas cinzas. É caso para dizer, beam him up!
sábado, abril 14, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
O Portugal de... Francisco Pinto Balsemão
"duvidoso pedir aos portugueses para continuarem a sustentar um canal generalista igual
aos outros"
Quem anda à chuva molha-se e o canal 1 da RTP, da forma como programa as suas emissões, está agora exposto a críticas "endinheiradas" encobertas por partidos.
A frase proferida por Agostinho Branquinho do PSD, tem um fundo de razão: a RTP disputa audiências e acrescenta pouco mais aos produtos da TVI e SIC generalistas. Para quê então ter um canal público que resume a sua oferta a concursos, "ficção nacional" (novelas), informação, debates com intervenientes e jornalistas fracos e politizados, opinião de dois carolas... políticos, "talk shows" de manhã e tarde?
Valorizo a informação, gato fedorento, "Cuidado com a Língua" e o programa do provedor. De resto, onde está a audácia, a qualidade o serviço público de uma BBC, por exemplo? As séries de época britânicas resumem-se a poucos episódios. Cambridge Spies teve 4 episódios, Casa Sombria tem 8 e qualquer série de 12 episódios da HBO é sumo, não é encher chouriços como são os casos dos "portuguesíssimos" Paixões Proibidas e Código Sintra.
É óbvio que sou contra a privatização da RTP, se o Sr. Balsemão se sente mal com a concorrência do bom trabalho "comercial" de Nuno Santos, só tem que compreender o mercado e servir melhor os clientes. A estupidificação que a SIC e a TVI fazem, estão para além dos acordos que celebraram com o Estado há uma década atrás.
Acho que o positivo trabalho comercial de Nuno Santos ao leme da RTP, só tem razão de existir se for permitido aos portugueses conquistados por concursos e novelas, que vejam e formatos novos, actuais e inovadores. O que faz um programa como "O Meu Bairro" na RTP 2? Há semanas passaram documentários excelentes com raizes em Portugal no segundo canal... às 23h30, quando bem podiam passar às 21h na RTP1.
A RTP não pode ser só um canal de diversão. Tem de ensinar, mostrar, fazer pensar às horas certas se não habilita-se a ser vendida pois a mediocre mente de empresários concorrentes a encara como ameaça. E bem fácil é, o governo desenvencilhar-se de empresas que a dada altura (rosa ou laranja) acha um fardo. Tudo, em nome de todos nós.
aos outros"
Quem anda à chuva molha-se e o canal 1 da RTP, da forma como programa as suas emissões, está agora exposto a críticas "endinheiradas" encobertas por partidos.
A frase proferida por Agostinho Branquinho do PSD, tem um fundo de razão: a RTP disputa audiências e acrescenta pouco mais aos produtos da TVI e SIC generalistas. Para quê então ter um canal público que resume a sua oferta a concursos, "ficção nacional" (novelas), informação, debates com intervenientes e jornalistas fracos e politizados, opinião de dois carolas... políticos, "talk shows" de manhã e tarde?
Valorizo a informação, gato fedorento, "Cuidado com a Língua" e o programa do provedor. De resto, onde está a audácia, a qualidade o serviço público de uma BBC, por exemplo? As séries de época britânicas resumem-se a poucos episódios. Cambridge Spies teve 4 episódios, Casa Sombria tem 8 e qualquer série de 12 episódios da HBO é sumo, não é encher chouriços como são os casos dos "portuguesíssimos" Paixões Proibidas e Código Sintra.
É óbvio que sou contra a privatização da RTP, se o Sr. Balsemão se sente mal com a concorrência do bom trabalho "comercial" de Nuno Santos, só tem que compreender o mercado e servir melhor os clientes. A estupidificação que a SIC e a TVI fazem, estão para além dos acordos que celebraram com o Estado há uma década atrás.
Acho que o positivo trabalho comercial de Nuno Santos ao leme da RTP, só tem razão de existir se for permitido aos portugueses conquistados por concursos e novelas, que vejam e formatos novos, actuais e inovadores. O que faz um programa como "O Meu Bairro" na RTP 2? Há semanas passaram documentários excelentes com raizes em Portugal no segundo canal... às 23h30, quando bem podiam passar às 21h na RTP1.
A RTP não pode ser só um canal de diversão. Tem de ensinar, mostrar, fazer pensar às horas certas se não habilita-se a ser vendida pois a mediocre mente de empresários concorrentes a encara como ameaça. E bem fácil é, o governo desenvencilhar-se de empresas que a dada altura (rosa ou laranja) acha um fardo. Tudo, em nome de todos nós.
terça-feira, abril 10, 2007
Uns brigam por milhões, outros por tostões
PT e EDP pagam milhões aos gestores que saem
Não será ditado, mas o título desta crónica tem cada vez mais sentido. Quem menos ganha, e tem de fazer a vida, é confrontado com realidades que parecem as do show-bizz. Os gestores de topo têm uma vida dura, tão dura que são indeminizados chorudamente quando findam as suas actividades numa grande empresa... e meses depois entram noutra.
Em que consiste a vidinha de um CEO? Avaliar, pedir parceres, reunir, pedir sacrifícios à força produtiva e aos clientes e, sobretudo, comunicar muito, muito bem.
O documentário de António Barreto sobre o Portugal dos últimos 30 anos aponta para uma conclusão: não crescemos mais porque desperdiçamos muito. Não serão os milhões mal gastos em "indeminizações" de gestores? Porque não se investe em novas infraestruturas ou na baixa de preços dos clientes, já para não falar no premiar dos colaboradores que criam valor acrescentado para a empresa?
Veja-se a Universidade Independente. Milhares de jovens estudam em faculdades privadas que exigem mensalidades elevadas pois "o custo de ensino universitário é elevado". É caro e é mau. Pior que isso, quando se zangam as comadres vê-se que as condições precárias das faculdades privadas ainda dão para que haja dinheiro para luxúria dos seus reitores e sócios. Luxúria na Moderna, na Independente, etc.
Sim, têm direito à boa vida. E sim, têm o dever de investir num produto melhor para que as pessoas que lhes confiam o dinheiro saiam realizadas.
Estes dois casos, o das faculdades e dos "investimentos" em gestores, são um retrato do nosso mal. No regime do "aperta-o-cinto" em que vivemos desde os anos 80, continua-se a pedir sacrifícios a quem já tem pouco para cortar, mas pelos vistos há quem conte a ladaínha do "sacrifício" e se sinta no direito de esbanjar.
É pena que os gestores, governantes, e mesmo os cidadãos que fogem ao fisco, não percebam que vivemos em conjunto e que a riqueza bem empregue, investida e distribuida trás vantagens para a economia deste país e, retroactivamente, para eles.
Não será ditado, mas o título desta crónica tem cada vez mais sentido. Quem menos ganha, e tem de fazer a vida, é confrontado com realidades que parecem as do show-bizz. Os gestores de topo têm uma vida dura, tão dura que são indeminizados chorudamente quando findam as suas actividades numa grande empresa... e meses depois entram noutra.
Em que consiste a vidinha de um CEO? Avaliar, pedir parceres, reunir, pedir sacrifícios à força produtiva e aos clientes e, sobretudo, comunicar muito, muito bem.
O documentário de António Barreto sobre o Portugal dos últimos 30 anos aponta para uma conclusão: não crescemos mais porque desperdiçamos muito. Não serão os milhões mal gastos em "indeminizações" de gestores? Porque não se investe em novas infraestruturas ou na baixa de preços dos clientes, já para não falar no premiar dos colaboradores que criam valor acrescentado para a empresa?
Veja-se a Universidade Independente. Milhares de jovens estudam em faculdades privadas que exigem mensalidades elevadas pois "o custo de ensino universitário é elevado". É caro e é mau. Pior que isso, quando se zangam as comadres vê-se que as condições precárias das faculdades privadas ainda dão para que haja dinheiro para luxúria dos seus reitores e sócios. Luxúria na Moderna, na Independente, etc.
Sim, têm direito à boa vida. E sim, têm o dever de investir num produto melhor para que as pessoas que lhes confiam o dinheiro saiam realizadas.
Estes dois casos, o das faculdades e dos "investimentos" em gestores, são um retrato do nosso mal. No regime do "aperta-o-cinto" em que vivemos desde os anos 80, continua-se a pedir sacrifícios a quem já tem pouco para cortar, mas pelos vistos há quem conte a ladaínha do "sacrifício" e se sinta no direito de esbanjar.
É pena que os gestores, governantes, e mesmo os cidadãos que fogem ao fisco, não percebam que vivemos em conjunto e que a riqueza bem empregue, investida e distribuida trás vantagens para a economia deste país e, retroactivamente, para eles.
segunda-feira, abril 09, 2007
v 3.0
Novo template do blog mais cáustico aqui da rua.
Com um sistema blogger novo em folha de widjets feito, era imperativo reformular a usura deste espaço de opinião.
A principal novidade passa por este canal já emitir para todo mundo em feed. Abençoado feedburner, que permitirá uma pessoa receber as crónicas semanais sem ter de se descolocar ao endereço do Mar Cáustico.
Retirei o sitemeter a pedido de vários neurónios. Não é que corre a opinião que o contador sitemeter espeta com spyware para dentro dos nossos pcs? Pena, já ia nas 29 mil entradas...
Com um sistema blogger novo em folha de widjets feito, era imperativo reformular a usura deste espaço de opinião.
A principal novidade passa por este canal já emitir para todo mundo em feed. Abençoado feedburner, que permitirá uma pessoa receber as crónicas semanais sem ter de se descolocar ao endereço do Mar Cáustico.
Retirei o sitemeter a pedido de vários neurónios. Não é que corre a opinião que o contador sitemeter espeta com spyware para dentro dos nossos pcs? Pena, já ia nas 29 mil entradas...
domingo, abril 08, 2007
Em cartaz
Rir é o melhor remédio.
O ilegal cartaz dos Gato Fedorento foi a melhor forma de reagir ao idolatrar de um regime que, entre outras coisas, condenou uma geração a travar uma guerra que não servia colonos, nem portugueses nem africanos.
Ponte de Lima mima os seus forasteiros. Só os bons, diga-se.
Quem não limpar as ramelas, ou deitar beatas e pastilhas para o chão está intimado a "ir-se embora".
O ilegal cartaz dos Gato Fedorento foi a melhor forma de reagir ao idolatrar de um regime que, entre outras coisas, condenou uma geração a travar uma guerra que não servia colonos, nem portugueses nem africanos.
Ponte de Lima mima os seus forasteiros. Só os bons, diga-se.
Quem não limpar as ramelas, ou deitar beatas e pastilhas para o chão está intimado a "ir-se embora".
sexta-feira, abril 06, 2007
Terra Mãe
No Sábado, dia 30 de Março o Diário de Notícias fez-se acompanhar da revista Terra Mãe.
Ora aí está uma iniciativa levada acabo por uma Fundação de louvar. Não basta lançar odes ao Alentejo, dizer que se gosta muito dele e que é deveras bonito. É necessário comunicar bem o melhor que se faz.
Nesse sentido, a revista Terra Mãe, um dos multiplos "tentáculos" da Fundação Alentejo Terra Mãe, cumpre a função. Mostrar tradições, cor, inovação, memórias, figuras públicas numa paginação clara e elegante.
Ora aí está uma iniciativa levada acabo por uma Fundação de louvar. Não basta lançar odes ao Alentejo, dizer que se gosta muito dele e que é deveras bonito. É necessário comunicar bem o melhor que se faz.
Nesse sentido, a revista Terra Mãe, um dos multiplos "tentáculos" da Fundação Alentejo Terra Mãe, cumpre a função. Mostrar tradições, cor, inovação, memórias, figuras públicas numa paginação clara e elegante.
quarta-feira, abril 04, 2007
All we are saying, just give Allgarve a chance!
Que bom que é estar contra a maioria de opinião dos portuguesinhos.
Meio mundo luso diaboliza actualmente o nome que faz campanha pela região turistica mais a sul do país.
Allgarve... faz comichão. Tem o "all" e será só para inglês ver? Talvez, mas para quê deixar de reconhecer que o mercado inglês é dos que mais aprecia o nosso turismo de sol e praia? Se o logótipo e nova determinação entusiasmar mais turistas a virem ao Al Garb - e com isso roubá-los a Espanha - que perderemos?
Al Garb? Oeps, perdoem-me pela incorrecta escrita. Ah, tu queres lá ver que um tal de Algarveteve outros nomes no passado?
Dá-me vontade de rir quando o líder do PSD-Algarve, Mendes Bota, trás à baila o argumento que o "topónimo" Allgarve já existia na internet e que o dinheiro foi mal investido. Alguém acredita ainda que os publicitários são iluminados de sabedoria e criatividade? Ideias há, mas organiza-las só alguns fazem.
Já agora, deixa-me pesquisar por Mendes Bota no espaço em que se desvendam todas as fraudes. Olha... Pieter Willem Botha e Roelof Frederik "Pik" Botha. Tu queres ver que o nome do algarvio deputado-cantor foi tirado da internet, de líderes do aparthaide sul africano? Que escândalo...
Meio mundo luso diaboliza actualmente o nome que faz campanha pela região turistica mais a sul do país.
Allgarve... faz comichão. Tem o "all" e será só para inglês ver? Talvez, mas para quê deixar de reconhecer que o mercado inglês é dos que mais aprecia o nosso turismo de sol e praia? Se o logótipo e nova determinação entusiasmar mais turistas a virem ao Al Garb - e com isso roubá-los a Espanha - que perderemos?
Al Garb? Oeps, perdoem-me pela incorrecta escrita. Ah, tu queres lá ver que um tal de Algarveteve outros nomes no passado?
Dá-me vontade de rir quando o líder do PSD-Algarve, Mendes Bota, trás à baila o argumento que o "topónimo" Allgarve já existia na internet e que o dinheiro foi mal investido. Alguém acredita ainda que os publicitários são iluminados de sabedoria e criatividade? Ideias há, mas organiza-las só alguns fazem.
Já agora, deixa-me pesquisar por Mendes Bota no espaço em que se desvendam todas as fraudes. Olha... Pieter Willem Botha e Roelof Frederik "Pik" Botha. Tu queres ver que o nome do algarvio deputado-cantor foi tirado da internet, de líderes do aparthaide sul africano? Que escândalo...
segunda-feira, abril 02, 2007
O partido do Entroncamento e o Obama das Caldas
Sede do CDS volta a ter foto de Freitas... e a de Portas
O partido do táxi parece cada vez mais um eterno hapenning de argumentistas de novelas. Em poucos anos, há paz, cadeiras a voar, unanimidade, pullovers nas costas, gravatas, retratos de líderes que vão passar as férias a locais escuros, pancadas nas costas que são tomadas por ofensas corporais... ou não.
"Chamam-lhe o Obama das Caldas" era o título hilariante de um artigo da Visão da semana passada.
Hélder Amaral o suposto agressor de Maria José Nogueira Pinto, um deputado com uns bons anos de casa (cargos na República), vai passar de anónimo a estrela. Bem à semelhança do star-system americano, morder o cão faz de si uma invulgar entidade de grande respeito e valor.
O beirão Hélder Amaral, não consumiu cocaína, não estudou na Columbia University, não estagiou na Business International Corporation, não está com um best-seller no mercado livreiro, não esteve uns bons meses a fazer voluntariado em bairros pobres, não é islamita. Não é Barack Hussein Obama.
Certamente será um bom trunfo de um próximo Big Brother dos Famosos.
O partido do táxi parece cada vez mais um eterno hapenning de argumentistas de novelas. Em poucos anos, há paz, cadeiras a voar, unanimidade, pullovers nas costas, gravatas, retratos de líderes que vão passar as férias a locais escuros, pancadas nas costas que são tomadas por ofensas corporais... ou não.
"Chamam-lhe o Obama das Caldas" era o título hilariante de um artigo da Visão da semana passada.
Hélder Amaral o suposto agressor de Maria José Nogueira Pinto, um deputado com uns bons anos de casa (cargos na República), vai passar de anónimo a estrela. Bem à semelhança do star-system americano, morder o cão faz de si uma invulgar entidade de grande respeito e valor.
O beirão Hélder Amaral, não consumiu cocaína, não estudou na Columbia University, não estagiou na Business International Corporation, não está com um best-seller no mercado livreiro, não esteve uns bons meses a fazer voluntariado em bairros pobres, não é islamita. Não é Barack Hussein Obama.
Certamente será um bom trunfo de um próximo Big Brother dos Famosos.
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