
E pronto. A
Academia Almadense encerrou a sua sala de cinema. A agonia foi lenta, levou anos, mas teve o carimbo de "suspenso" há dias.
Segundo vem na imprensa "regional", leia-se "Jornal da Região" do Balsemão com notícias de primeira página de pivots da SIC, a Academia Almadense tinha já 31 mil euros de prejuízo.
Por outro lado, a taxa de ocupação da sala era de 4,6%.
Num dos últimos programas "Perdidos e Achados" da SIC, um amante da cinefilia que tinha uma sala de projecção em Vila Nova de Milfontes, dizia que por cada cópia de filme tinha de pagar diáriamente
250 euros.
Imagine-se uma cópia destas num cinema (com pouca gente). Três sessões diárias, bilhetes a
3.80 euros. Conseguem pagar este valor? Diz-se até que os "multiplex" sobrevivem hoje em dia graças às pipocas e a outros produtos.
Já esperava o fim da Academia Almadense, mas tentei contribuir para que não chegasse a esse fim. Ainda há semanas fui ver "
O Fantasma de Goya".