Portugal teve o secos versus molhados, uma triste cena entre polícias que se manifestavam e outros que tinham de "malhar". Espanha teve uma uma versão mais actualizada entre forças civis.
sábado, janeiro 30, 2010
quinta-feira, janeiro 28, 2010
terça-feira, janeiro 26, 2010
Como ser criativo em anúncios institucionais
Este é um exemplo que as campanhas de prevenção contra a SIDA estão a bater sistematicamente ao lado. Por vezes, as verdades não se anunciam com palavras "proteja-se", mas com evidentes mensagens em surdina.
domingo, janeiro 24, 2010
O que é que antes de ser já era?
A santificação de um papa ou de um primeiro ministro.
Santana lopes já foi condecorado, qualquer primeiro ministro tem direito a esta elevação aos santos da pátria.
Qualquer papa cristão garante a entrada no altar dos santos. Como acreditar que a escolha do papa é um "acto de iluminação de Deus"? Muitos fazem por ser escolhidos.
Moral da história: queres ser santo? Faz com que te elejam.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Procurar o que se tem
RR procura vozes
A MegaHits e a RFM têm sido pantamares de formação de vozes para a RR. As vozes são óptimas, o uso das mesmas é que peca pela simplicidade. Entre entre a boa disposição formatada e os concursos senís (nem sim nem não, homens vs mulheres) estão lá personalidades vocais escondidas.
Antes de procurar fora a RR devia procurar dentro do grupo, ou mesmo na sua escola de formação. Basta mudar o conceito apatetado de radialista que têm. É que há uma grande diferença entre um animador Renascença e um Fernando Alves, António Sérgio, Fernando Alvim... ou mesmo António Sala.
A MegaHits e a RFM têm sido pantamares de formação de vozes para a RR. As vozes são óptimas, o uso das mesmas é que peca pela simplicidade. Entre entre a boa disposição formatada e os concursos senís (nem sim nem não, homens vs mulheres) estão lá personalidades vocais escondidas.
Antes de procurar fora a RR devia procurar dentro do grupo, ou mesmo na sua escola de formação. Basta mudar o conceito apatetado de radialista que têm. É que há uma grande diferença entre um animador Renascença e um Fernando Alves, António Sérgio, Fernando Alvim... ou mesmo António Sala.
quarta-feira, janeiro 20, 2010
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Haiti: Solidariedade e mais solidariedade
A realidade prova que a nossa sapiência está sempre um passo a trás. Em acontecimentos que marcaram as notícias, como o ataque a Bombaim, as redes sociais foram as estrelas do momento. No Haiti a realidade é outra, não havendo redes de comunicação, não há hipotese pelas "internmetes".
O comportamento ocidental que marca a tragédia do Haiti é a solidariedade. A onda de solidariedade. A loucura da solidariedade. Dar dar dar. Marcas, instituições, governos, todos falam de quanto vão contribuir para a reconstrução do Haiti.
Sim, é bom. Sinceramente espero que os fundos recolhidos cheguem a quem realmente necessita e que todos os anunciados sejam entregues.
O comportamento ocidental que marca a tragédia do Haiti é a solidariedade. A onda de solidariedade. A loucura da solidariedade. Dar dar dar. Marcas, instituições, governos, todos falam de quanto vão contribuir para a reconstrução do Haiti.
Sim, é bom. Sinceramente espero que os fundos recolhidos cheguem a quem realmente necessita e que todos os anunciados sejam entregues.
sábado, janeiro 16, 2010
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Então, votlamos a discutir os problemas reais do país?
Um dos argumentos mais estranhos dos que se indignavam com a discussão do casamento civil de pessoas do mesmo sexo era "há assuntos mais importantes para falar, porque discutem este?".
O tema foi discutido em duas semanas, está aprovado. E agora, estamos todos empenhados a resolver o que "realmente interessa", ou já se esqueceram?
O endividamento, o desemprego, justiça são tópicos que estão em discussão há anos. Tanta década de "falatório" e nenhuma resolução, que não é a aprovação de uma causa "inclusiva" que o bloqueia.
Sim, sim, vamos lá então falar do que interessa...inclusivé os concidadãos que estavam tanto preocupados.
O tema foi discutido em duas semanas, está aprovado. E agora, estamos todos empenhados a resolver o que "realmente interessa", ou já se esqueceram?
O endividamento, o desemprego, justiça são tópicos que estão em discussão há anos. Tanta década de "falatório" e nenhuma resolução, que não é a aprovação de uma causa "inclusiva" que o bloqueia.
Sim, sim, vamos lá então falar do que interessa...inclusivé os concidadãos que estavam tanto preocupados.
terça-feira, janeiro 12, 2010
O PS não esquece
FLAD: Maria de Lurdes Rodrigues substitui Rui Machete na presidência
Há estudos para tudo, mas se ouvesse um para a empregabilidade de ex-cargos de topo do PS haveria uma boa taxa de sucesso. Quem diz PS, diz PSD.
Infelizmente a política portuguesa está nisto. Ora os ex-ministros garantem emprego em empresas do seu sector de actuação (Pina Moura), ora são "destacados" para representar o país em instancias europeias (Ferro Rodrigues). Mesmo os falhados das eleições autárquicas são nomeados cargos de direcção regionais.
Queres ser um profissional de sucesso? Alista-te já.
Há estudos para tudo, mas se ouvesse um para a empregabilidade de ex-cargos de topo do PS haveria uma boa taxa de sucesso. Quem diz PS, diz PSD.
Infelizmente a política portuguesa está nisto. Ora os ex-ministros garantem emprego em empresas do seu sector de actuação (Pina Moura), ora são "destacados" para representar o país em instancias europeias (Ferro Rodrigues). Mesmo os falhados das eleições autárquicas são nomeados cargos de direcção regionais.
Queres ser um profissional de sucesso? Alista-te já.
domingo, janeiro 10, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Avatar e a crise da economia
Recentemente vi uma peça onde um realizador reputado apontava que, com a pirataria, os estúdios de Hollywood investiriam cada vez menos em projectos inovadores como Avatar e mais em formulas de sucesso.
Sem espanto, o investimento avultado em Avatar - 4 anos de trabalho - foi pago em poucos dias de exibição. Porquê? Porque inova e não segue temas de moda. Quando o produto é diferente o "pirata" vai ao cinema e é esta a lição que Hollywood tem de aprender.
A fórmula do catastrofismo e domínio mundial do vilão, a que o próprio Sherlock Holmes sucumbe, é o cenário que aniquila a TV e cinema e leva o consumidor a procurar novas realidades como os jogos.
Por fim, uma lição: é a inovação que faz mover a economia. Quer seja o Skip, a Apple ou o Avatar, é a novidade que nos faz comprar produtos ou ambicionarmo-los. Esta foi a solução da Finlãndia (Nokia) para a crise e tem de ser a de Portugal dos "centros comerciais". Manter no nosso país inovações e produzir para exportar. E não, o "Magalhães" não é um produto inovador.
quarta-feira, janeiro 06, 2010
A moda de dizer mal de quem diz "mal"
Noto que há um mês para cá, a "velha guarda" da opinião (dos jornais aos "twitters") se insurge contra os que "dizem mal a torto e a direito".
Após ano e meio a ignorar/gozar/pactuar com Medina Carreira, o programa "Plano Inclinado" causa-lhes incómodo. Afinal, a sua visão da República era tão pura e produtiva, porque é que tinham de vir agora "três estarolas" a apresentar o fim de Portugal e do mundo num canal de cabo?
Acomodamo-nos tão bem á realidade e é só por via de um ou outro "maluco" que acordamos. Marinho Pinto faz falta, Medina Carreira faz falta, uma tragédia como o 11 de Setembro ou maremoto asiático também para nos acordarem da calmaria "real". Vivemos num sonho, numa estagnação e o Plano Inclinado faz-nos pensar.
Os que criticam o catastrofismo de Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato são os mesmos que desligam a televisão quando eles apresentam propostas. É complicado dizer sim a uma proposta como "parar os aumentos de ordenados durante anos" para fazer face ao endividamento, mas ela foi dada no programa. Chamam-se os bois pelos números, quantidade e fachada em que "queremos" viver. Um país de estatísticas, estatísticas, estatísticas... qualidade, mérito e inovação muito pouco.
O défice já foi paixão e será no futuro. Quando o PS largar em festa o governo, alguém terá de penar pelo país e propor sacrifícios. Provavelmente o PSD. Como não é irreal o cenário que se pinta, o próprio presidente falou na sua mensagem de ano-novo este problema.
Está tudo ok, não está? Então continuem a pensar "it's just a fase" e que os que dizem "mal" fazem-no gratuitamente por marketing de exposição pública.
Após ano e meio a ignorar/gozar/pactuar com Medina Carreira, o programa "Plano Inclinado" causa-lhes incómodo. Afinal, a sua visão da República era tão pura e produtiva, porque é que tinham de vir agora "três estarolas" a apresentar o fim de Portugal e do mundo num canal de cabo?
Acomodamo-nos tão bem á realidade e é só por via de um ou outro "maluco" que acordamos. Marinho Pinto faz falta, Medina Carreira faz falta, uma tragédia como o 11 de Setembro ou maremoto asiático também para nos acordarem da calmaria "real". Vivemos num sonho, numa estagnação e o Plano Inclinado faz-nos pensar.
Os que criticam o catastrofismo de Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato são os mesmos que desligam a televisão quando eles apresentam propostas. É complicado dizer sim a uma proposta como "parar os aumentos de ordenados durante anos" para fazer face ao endividamento, mas ela foi dada no programa. Chamam-se os bois pelos números, quantidade e fachada em que "queremos" viver. Um país de estatísticas, estatísticas, estatísticas... qualidade, mérito e inovação muito pouco.
O défice já foi paixão e será no futuro. Quando o PS largar em festa o governo, alguém terá de penar pelo país e propor sacrifícios. Provavelmente o PSD. Como não é irreal o cenário que se pinta, o próprio presidente falou na sua mensagem de ano-novo este problema.
Está tudo ok, não está? Então continuem a pensar "it's just a fase" e que os que dizem "mal" fazem-no gratuitamente por marketing de exposição pública.
segunda-feira, janeiro 04, 2010
True Blood à uma da manhã
True Blood, a série HBO mais vista desde os Sopranos, vai ser emitida pela RTP à 1h06 de terça-feira. Ou seja, um dos melhores pedaços de ficção televisiva do momento é relegado para um horário em que a maioria da população está a dormir. Os vampíros estão acordados, será que a TV pensou apenas neles?
Em vez de premiar a série passando-a pelas 23h00 (tem cenas "picantes") no canal dois, a RTP tem uma ideia honrosa e uma práxis errada: chama ao primeiro canal as séries de excelência para as emitir em horários não recomendáveis. Ou seja, as melhores séries são prejudicadas num melhor canal e produções menos interessantes (Supernatural, Erva, O Mentalista, etc) passam pelas 22h40 para um público fiel. True Blood não é um caso único, a segunda "vaga" de Californication teve "honras" de RTP1 pós meia-noite.
Podem alegar explicações como: True Blood já foi transmitida no cabo; os mais sedentos já a viram na internet; hoje em dia as pessoas gravam as séries e vêem a que horas desejarem. Mas nenhuma delas justifica prejudicarem a série desta forma pois, no fim, continuam a haver pessoas que não a viram ou cabo ou net, não têm possibilidade de a gravar, etc.
Concluo com um pensamento sobre a RTP. Tenho lido vários artigos de opinião que dizem "a rtp não sabe o que quer fazer do seu canal 1". Eu penso o contrário, têm um objectivo claro: ter tantas audiências como a SIC apresentando mais variedade. Fazem-no com info-tainment, informação, concursos e um pouco de ficção. De tarde e manhã temos programas de conversa, como as privadas, que se "justificam" divulgando personagens "portuguesas". À noite, 1 hora e meia de informação, como muito se passasse no país, concursos até perto das 23h e depois filmes ou séries de humor.
O verdadeiro serviço público reside na variedade e ensino, embora criticado por muitos, da RTP2. Começo a concordar com Paulo Portas que, há coisa de três anos, fazia valer que só um canal bastava. A RTP2 é essencial, o "serviço" da RTP1 repete quantas vezes o da SIC e TVI, repete formulas de entretenimento e penaliza a qualidade, como é o caso de True Blood.
Em vez de premiar a série passando-a pelas 23h00 (tem cenas "picantes") no canal dois, a RTP tem uma ideia honrosa e uma práxis errada: chama ao primeiro canal as séries de excelência para as emitir em horários não recomendáveis. Ou seja, as melhores séries são prejudicadas num melhor canal e produções menos interessantes (Supernatural, Erva, O Mentalista, etc) passam pelas 22h40 para um público fiel. True Blood não é um caso único, a segunda "vaga" de Californication teve "honras" de RTP1 pós meia-noite.
Podem alegar explicações como: True Blood já foi transmitida no cabo; os mais sedentos já a viram na internet; hoje em dia as pessoas gravam as séries e vêem a que horas desejarem. Mas nenhuma delas justifica prejudicarem a série desta forma pois, no fim, continuam a haver pessoas que não a viram ou cabo ou net, não têm possibilidade de a gravar, etc.
Concluo com um pensamento sobre a RTP. Tenho lido vários artigos de opinião que dizem "a rtp não sabe o que quer fazer do seu canal 1". Eu penso o contrário, têm um objectivo claro: ter tantas audiências como a SIC apresentando mais variedade. Fazem-no com info-tainment, informação, concursos e um pouco de ficção. De tarde e manhã temos programas de conversa, como as privadas, que se "justificam" divulgando personagens "portuguesas". À noite, 1 hora e meia de informação, como muito se passasse no país, concursos até perto das 23h e depois filmes ou séries de humor.
O verdadeiro serviço público reside na variedade e ensino, embora criticado por muitos, da RTP2. Começo a concordar com Paulo Portas que, há coisa de três anos, fazia valer que só um canal bastava. A RTP2 é essencial, o "serviço" da RTP1 repete quantas vezes o da SIC e TVI, repete formulas de entretenimento e penaliza a qualidade, como é o caso de True Blood.
sábado, janeiro 02, 2010
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