Zacarias Moussaoui, co-responsável menor dos atentados de 11 de Setembro, foi condenado a prisão perpétua.
Segundo alguma imprensa, o acusado de terroristo gritou "America, perdeste. Eu ganhei”, aquando da finalização da leitura da pena.
Ganhou o quê? Ganhou meia vida (décadas) de tortura mental e física; ou uma morte horrivel na prisão.
Vejamos. Para quem acredita que Deus o reconpensará com delicias e virgens, será uma tortura os dias, meses, anos que ficará longe delas. A pena de morte, era um bilhete de ida para o seu paraíso.
Para quem acredita que venceu alguma coisa com a pena de perpétua, já foram indicadas as condições em que Moussaoui vai viver:
- estará perto dos 400 prisioneiros mais perigosos dos EUA;
- viverá 23h diárias na sela de 7 metros por 3 metros;
- a sela tem loiça em betão;
- tem acesso a televisão a preto e branco:
- nunca mais vai poder falar jamais para fora da prisão;
Que finesse, ó Zacarias! De terrorista incompetente abandonado pelos seus pares, será agora um mono há espera do segundo em que o seu coração parar. Até lá, horas penosas.
Moussaoui provou ter personalidade de puto da primária ou de velho ou de doente mental. Irritante, imbirrante, cheio de ideias, para si brilhantes, mas recusadas por todos. Que diz que todo o mal lhe dá alegria, e não problemas.
Assim, prova-se que a pena perpétua é mais penalizadora do que a pena máxima. Famílias choraram quando Moussaoui "safou-se" à pena de morte. Matar Zacarias Moussaoui era um alívio para algumas famílias mas um prémio para ele. Condená-lo a passar o resto dos seus dias em condições como as fornecidas pela prisão do Colorado, é justiça para quem não se arrepende de defender actos bárbaros perante seus pares humanos.
Zacarias Moussaoui, uma longa vida para si. Cheia de vitórias como esta.
segunda-feira, maio 08, 2006
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