sábado, março 31, 2007
Quando a cabeça tem juízo...
Desinstalei um tal software de grande gabarito e coloquei no meu PC o Open Office.
Tal como outros, tem programas para escrever, calcular, fazer tabelas e apresentações, mas é grátis e feito por milhares de internautas.
Até ao momento, nada a reclamar.
quinta-feira, março 29, 2007
Dodós
Os leitores não são estúpidos. Os jornais de referência é que se estão a transformar nos dodós do século XXI. Extintos por incapacidade de adaptação.
João Miguel Tavares in DN - 24.02.07
terça-feira, março 27, 2007
Retratos na televisão pública
Em horário nobre vimos hoje o primeiro episódio de Portugal - Um Retrato Social , série documental provinda de António Barreto. Interessante e essencial para quem fala (mal) de Portugal à boca cheia. Somos muitos.
O documentário segue a senda de outras séries realizadas nos últimos anos das quais destaco Portugal - Retrato Ambiental de Luísa Schmidt e Povo Que Canta de Manuel Rocha. Bom investimento que o futuro rentabilizará.
Um tipo muito, muito bera
EUA dizem que Khalid Sheikh Mohammed confessou autoria do 11 de Setembro
"Este membro da al-Qaeda foi detido no Paquistão em Março de 2003 e transferido para Guantánamo no ano passado."
Com quatro anos de cativeiro de "banhos e massagens" até estranha só ter admitido a autoria tamanha "façanha". Esperava mais.
Vá, fermentem-lhe o corpinho. Vão ver que ele ainda vai confessar que matou JFK, raptou a Joana, e tem na sua casa de férias os papiros (supostamente) ardidos da Biblioteca de Alexandria.
Está na cara.
domingo, março 25, 2007
Crónicas de Portugal
Luis Filipe Scolari in Expresso - 16.09.2006
sexta-feira, março 23, 2007
Com pão-de-ló, conquistaremos a Europa
Assim será amanhã quando, em banquete, se celebrar os 50 anos do tratado de Roma, documento que deu origem à União Europeia.
Cada um dos 27 países far-se-á representar por dois docinhos. Portugal embalou duas receitas de pão-de-ló: uma Alfeizerão e outra mais simples.
Contas feitas, serão 54 iguarias diferentes. Helmut Kohl, vai lá estar?
quinta-feira, março 22, 2007
Microcrédito
Será que a entrar veremos essa corte de ilustres que se deram, a minutos contados, a Al Gore?
Muhammad Yunus, com uma ideia simples modificou a economia de muitas pessoas e fez alguma coisa para que a vida desses fosse mais sustentável. Será que isso interessa a líderes políticos e económicos que têm feito mais pela degradação social do que pelo equilibrio entre quem "dá ao botão" e quem conta o papel moeda?
Observemos mais logo na TV. As mesmas gravatas e caras, as mesmas boas vontades... e daqui a meses uma tal de "flexi-sem-segurança".
terça-feira, março 20, 2007
ASAE, ao vivo e a cores II
João Miguel Tavares in DN - 17.03.07
Coincidência ou não, a ASAE abriam o notíciario nocturno de Domingo tanto na TVI como na RCP. Desta vez era uma acção rapina em Portalegre.
domingo, março 18, 2007
A Brava Dança dos Heróis do Mar
Ontem lá consegui ver o Brava Dança, documentário que narra a vida de um dos mais profissionais grupos da música pop portuguesa.
Sala grande, apenas seis pessoas a "preencher" o espaço. Para meu espanto, a publicidade a pipocas, carros, perfumes, bem como traillers de filmes de corridas, explosões intrigas, ficaram por passar. O filme começava à hora marcada: 22:00!
Foi quase hora e meia bem passada, sempre com um sorriso nos lábios, sinal que a peça em cena era boa. Muito interessante a história prévia dos Heróis do Mar, via Faíscas e Corpo Diplomático, bem como depois o desenrolar do esforço de anos da banda, para se tornar visível, moderna, de diversão chocante, de um Portugal para lá da revolução dos "capitães" e do caos das esquerdas e "direita".
Nos anos 80, embora tivesse as músicas dos Heróis do Mar no ouvido, não era um fã. Hoje, vejo com mais agrado a carreira daquela banda. Só o tempo nos ajuda a perceber o grande trabalho de composição, interpretação e de performance que tiveram. Para mim, "Saudade" e "Paixão" ainda são dois temas de inegualável qualidade do pop português e mesmo estrangeiro.
Não sou um saudosista musical. Gosto do passado e da sua música mas não quero ficar como indivíduos que perto dos 30 já estão agarrados aos discos dos pais, que ainda há 10 anos abominavam. Pior, ficam agarrados a eles, como se mais nada na música fosse inventado, criado, como se o presente e o futuro perdessem banda sonora.
Parabéns aos realizadores de Brava Dança. Provaram-nos que vale a pena sonhar, resistir às adversidades e de concretizar utopias... que agora são um documento histórico.
sexta-feira, março 16, 2007
ASAE, ao vivo e a cores
ASAE encerra hotel em Oeiras e 15 padarias em todo o país
E se o dia tivesse 36 horas, a ASAE ainda tinha fechado 3 drogarias, 2 fábricas de lanifícios, 5 boates e a boca de Santana Lopes... à chave.
Ainda há quem diga que em Portugal nada funciona. A ASAE tem comprovado o contrário. Ele é rusgas nos mercados, ele é vistorias nos restaurantes. Tudo é notíciado, fotografado, filmado e... visionado na TV. Assim sim, um serviço público a funcionar via imprensa.
Não há-de Valentim Loureiro querer ser julgado na televisão...
quinta-feira, março 15, 2007
O Público, Expresso, Visão e os novos públicos
Nos últimos meses variados meios da imprensa têm renovado o "layout" das suas páginas e mesmo os conteúdos. Tem sido uma boa medida, pois os tempos actuais são de leitura rápida e de muita cor.
O Expresso mudou, e mudou bem. Prova é que, com ou sem DVDs, lidera a venda semanários e, sobretudo, os seus textos fazem agenda de outros meios de comunicação. O caderno de economia e a revista Actual, não têm rivais.
A Visão mudou. Sinceramente, prefiro o visual anterior da revista, no entanto há algo de positivo nestas duas últimas edições: a boa reportagem, o querer apresentar a notícia diferente deste mundo complexo. Se, passada esta bolsa de ar dos DVD grátis, voltarem à lógica da concorrência, que faz capas para novas curas de doenças, a saúde, temas generalistas light que por vezes se assemelham à revista Super Interessante, perdem em mim um leitor... novamente.
O Público. A reconversão visual e mesmo o baralhar de conteúdos pelo jornal a dentro foram bem proporcionados. O jornal agora é mais actual e fácil de ler, e não tem impar na relação que tem com a internet. DN, CM, JN, vivem para a internet como uma empresa a vivia há 6 anos atrás. O futuro dos média será o digital e o Público está bem colocado na corrida pela sobrevivência.
O que no Público melhorou, fê-lo piorar de forma a perder em mim um semanal interessado. O Inimigo Público acabou, a Ipsilon é mais do mesmo - perde para a Actual e para a 6ª - e a Pública tornou-se revista de dona de casa. Procurava a Pública pela reportagem - escorraçada da Grande Reportagem, do DNa e "afamiliarizada" na Domingo Magazine. Agora a Pública raramente tem reportagem do que anormal acontece, passou a ser mais uma revista banal de "gaja" artista na capa, para homem apreciar, e mulher ir lendo. Resta-me a Visão e Única pois sou um leitor de conteúdos semanários... ao longo da semana.
... e os novos Públicos
Com as tiragens a diminuir, os jornais continuam na expectativa de conquistarem novos públicos. A paranóia de José Saraiva de criar um jornal que mais mulheres comprassem, parece ter chegado à cabeça do director do Público. Pois, aí tem: uma revista como as outras e a perda de públicos fieis. Já o DN tinha perdido na sua aposta de fidelização de leitores de economia.
Por outro lado, o Expresso, e a sua cenourinha de DVDs, parece estar a conseguir interessar mais público entre os 25-45 anos. É positivo.
Mais do que ir à procura do que não se sabe. A imprensa diária tem de saber manter quem tem o prazer e gosta de ler, e quem e de comprar "papel com letrinhas". Hoje em dia as notícias de última hora estão no nosso monitor... para quê comprar o jornal no dia a seguir?
Diz Vicente Jorge Silva que os jornais que sobreviverão no futuro, não terão mais de 20 mil exemplares de tiragem. Concordo plenamente, a imprensa escrita será feita para nichos. Este 2007 será um ano de mais descidas na imprensa diária.
terça-feira, março 13, 2007
Valente reguada!
Mania das grandezas. Depois de uma valente árvore de Natal e Coração plantados na baixa lisboeta, a Quercus inovou.
Aqui há dias apresentou uma régua de sete metros no arco da rua Augusta com marcas da subida do nível do mar estimadas em vários cenários. Al Gore não faria melhor. Rima e é verdade.
domingo, março 11, 2007
Latim de volta às igrejas
É ideia do Sr. Bento XVI, que as missas voltem a ser proferidas no sonoro latim.
Um back to the basics... sim, porque todos sabemos que JC da Galileia falava aos seus concidadãos na lingua do povo que os oprimia.
Gosto especialmente da parte sublinhada da notícia. Padre Borga, podes começar a pensar em vender a tua Fender Stratocaster no ebay.
sexta-feira, março 09, 2007
Dois anos de intensa fruição bíblica
No ano passado foi o reboliço da Evangelho de Judas feito pela National Geographic. Este ano temos o "Indiana Jones" James Cameron a apresentar a teoria que Jesus Cristo e família tinham um jazigo de famíla. O documentário foi para o ar no passado Domingo nos EUA no Discovery Channel.
Cuidado Dan Brown. A tua ficção histórica está cada vez com mais rivais.
quarta-feira, março 07, 2007
Back to the future
Joaquim Oliveira in DN - 06.03.2007
Quero ler esta frase daqui a dois anos. Será a altura ideal para avaliar o "novo" Diário de Notícias.
terça-feira, março 06, 2007
RTP Memória(s)
Graças a ele ainda temos acesso à versão Paulo Portas 1.0. Em 2007 já vai para a 4.0. Como o tempo passa e as convicções voam...
domingo, março 04, 2007
E falando de personagens "fabulosos"...
sexta-feira, março 02, 2007
Nem as moscas mudam...
Paulo Portas voltou após dois anos de solinho, de filmes, de vestuário "ordinário". Volta naturalmente ao trabalho que melhor sabe desempenhar, ao hobbie para que desenhou a sua vida. Um actor.
Cenas naturais em Portugal. O podre cresce e alimenta-se do podre. Responsáveis impunes, vão e vêm. Se Paulo Portas voltou após dois anos de pousio, nada leva a crer que Santana Lopes não esteja a "beijocar" populares daqui a mais dois.
quinta-feira, março 01, 2007
Um respeitado senhor da cena internacional
Estejamos descansados, sempre vamos ter o 50 Cents em Portugal. Quem o afirma é Henrique Miguel, que nos promete há meses um Festival de Hip Hop afro-americano de grande caterogia.
"Estou à vontade, ando nos espectáculos há vinte anos. Não sou um pára-quedista, já trouxe a Angola as maiores estrelas mundiais como Júlio Iglesias, Roberto Carlos, Djavan, e Youssou N`Dour"
Que bom que é ter entre nós um amigo das estrelas mais cintilantes do universo do show bizz internacional.