Se o PS tem Sócrates, o PSD ganhou o líder político papo-seco. Não tem passado de gestor, criador, administrador. É um bem falante, bem parecido a entrar no bem-público.
A única carreira que lhe é conhecida é ser político.
Seja bem-vindo. A malta do PSD está sedenta de trabalho... emprego, digo.
Desde ontem já não se pode dizer que Obama "não ganhou nada" e que é só um bem falante.
A reforma de saúde dos EUA foi vencida e ganha por determinados lobbies mas no fim, foi a justiça que prevaleceu. Se vivemos em sociedade, é para acreditar que temos de ajudar o próximo... não para vencer o próximo pelo poder da grana verde.
A segunda série de computadores Magalhães está a ser negociada. Será uma tablete, como o iPad Apple. Além da JP Sá Couto e a Acer, o Mar Cáustico sabe que também a Regina e a Imperial estão bem posicionadas para produzir a melhor tablete.
Será que tão honrosa pessoa vai ao congresso do PPD PSD? Ontem ameaçara não ir, devido à organização equacionar um convivio, perdão, um evento-debate, de apenas um dia.
O mundo está em suspenso. Na rua, na praça, no café não se fala noutra coisa. Inclusivé, Barack Obama já ligou a demonstrar preocupação.
Frase que ouvi ontem num autocarro por parte de um cidadão sénior, com "1 litro de vinho" almoçado. Baile e natação, duas actividades lúdicas e físicas que fazem maravilhas.
Discordo em muitas coisas com Alberto João Jardim, mas tenho de concordar que as promessas são para se cumprir. Ontem, a Judite de Sousa, referiu que muitos países e instituições prometeram ajudar na reconstrução, com dinheiro.
Depois da desgraça, da contagem dos mortos por parte da imprensa, do tró-la-ró das galas de solidariedade é necessário que esses valores cheguem quanto antes e não passem de falsas promessas. Tanto na Madeira, como no Haiti, como nos vilarejos fustigados por "mini tornados"
Sei que é "tramado", cravar na pedra ironias sobre temas sérios. Indignar-me com alarvidades sobre o Haiti, Gripe A e agora o Funchal é possível e passível de levar com crítica de forma sarcástica.
Eu sei que o trocadilho entre "assapar" e Sapari não foi o melhor. Mas fica aqui o video do primeiro single do novo álbum dos Orphaned Land, a melhor peça musical que ouvi em meses.
"Não sei quem disse o quê e a quem; de que maneira, com que fim e em que circunstâncias. Não percebo o que se tramou ou não tramou, ou se por acaso não se tramou nada"
"Qualquer pessoa com dois neurónios em funcionamento conhece esta verdade: em sociedades globais e mediáticas, ‘controlar’ a comunicação social não é apenas uma tarefa impossível. É, coisa pior, um exercício altamente contraproducente. Se o objectivo é calar alguém, o objectivo acaba sempre por ressoar e amplificar-se até se transformar em caso nacional."
Já tinhamos o iPod, agora chegou o iPad. Caminhamos para o iPide? Caso sim, não será grande sucesso em Portugal. O trocadilho é de Ricardo Araújo Pereira e foi feito no Governo Sombra.
Associo-o ao receio que surge de quando em quando apropósito do investimento, ou não, em novas tecnologias de vigilância. Motiva fóruns TSF, muita discussão sobre privacidade, etc. Lá fora não se discute, faz-se. E faz-se com o objectivo de apanhar em falso criminosos, brincalhões, etc.
Mas lá diz o outro, há coisas mais importantes para se discutir.
Portugal teve o secos versus molhados, uma triste cena entre polícias que se manifestavam e outros que tinham de "malhar". Espanha teve uma uma versão mais actualizada entre forças civis.
Este é um exemplo que as campanhas de prevenção contra a SIDA estão a bater sistematicamente ao lado. Por vezes, as verdades não se anunciam com palavras "proteja-se", mas com evidentes mensagens em surdina.
A santificação de um papa ou de um primeiro ministro.
Santana lopes já foi condecorado, qualquer primeiro ministro tem direito a esta elevação aos santos da pátria.
Qualquer papa cristão garante a entrada no altar dos santos. Como acreditar que a escolha do papa é um "acto de iluminação de Deus"? Muitos fazem por ser escolhidos.
Moral da história: queres ser santo? Faz com que te elejam.
A MegaHits e a RFM têm sido pantamares de formação de vozes para a RR. As vozes são óptimas, o uso das mesmas é que peca pela simplicidade. Entre entre a boa disposição formatada e os concursos senís (nem sim nem não, homens vs mulheres) estão lá personalidades vocais escondidas.
Antes de procurar fora a RR devia procurar dentro do grupo, ou mesmo na sua escola de formação. Basta mudar o conceito apatetado de radialista que têm. É que há uma grande diferença entre um animador Renascença e um Fernando Alves, António Sérgio, Fernando Alvim... ou mesmo António Sala.
A realidade prova que a nossa sapiência está sempre um passo a trás. Em acontecimentos que marcaram as notícias, como o ataque a Bombaim, as redes sociais foram as estrelas do momento. No Haiti a realidade é outra, não havendo redes de comunicação, não há hipotese pelas "internmetes".
O comportamento ocidental que marca a tragédia do Haiti é a solidariedade. A onda de solidariedade. A loucura da solidariedade. Dar dar dar. Marcas, instituições, governos, todos falam de quanto vão contribuir para a reconstrução do Haiti.
Sim, é bom. Sinceramente espero que os fundos recolhidos cheguem a quem realmente necessita e que todos os anunciados sejam entregues.
Um dos argumentos mais estranhos dos que se indignavam com a discussão do casamento civil de pessoas do mesmo sexo era "há assuntos mais importantes para falar, porque discutem este?".
O tema foi discutido em duas semanas, está aprovado. E agora, estamos todos empenhados a resolver o que "realmente interessa", ou já se esqueceram?
O endividamento, o desemprego, justiça são tópicos que estão em discussão há anos. Tanta década de "falatório" e nenhuma resolução, que não é a aprovação de uma causa "inclusiva" que o bloqueia.
Sim, sim, vamos lá então falar do que interessa...inclusivé os concidadãos que estavam tanto preocupados.
Há estudos para tudo, mas se ouvesse um para a empregabilidade de ex-cargos de topo do PS haveria uma boa taxa de sucesso. Quem diz PS, diz PSD.
Infelizmente a política portuguesa está nisto. Ora os ex-ministros garantem emprego em empresas do seu sector de actuação (Pina Moura), ora são "destacados" para representar o país em instancias europeias (Ferro Rodrigues). Mesmo os falhados das eleições autárquicas são nomeados cargos de direcção regionais.
Queres ser um profissional de sucesso? Alista-te já.
Recentemente vi uma peça onde um realizador reputado apontava que, com a pirataria, os estúdios de Hollywood investiriam cada vez menos em projectos inovadores como Avatar e mais em formulas de sucesso.
Sem espanto, o investimento avultado em Avatar - 4 anos de trabalho - foi pago em poucos dias de exibição. Porquê? Porque inova e não segue temas de moda. Quando o produto é diferente o "pirata" vai ao cinema e é esta a lição que Hollywood tem de aprender.
A fórmula do catastrofismo e domínio mundial do vilão, a que o próprio Sherlock Holmes sucumbe, é o cenário que aniquila a TV e cinema e leva o consumidor a procurar novas realidades como os jogos.
Por fim, uma lição: é a inovação que faz mover a economia. Quer seja o Skip, a Apple ou o Avatar, é a novidade que nos faz comprar produtos ou ambicionarmo-los. Esta foi a solução da Finlãndia (Nokia) para a crise e tem de ser a de Portugal dos "centros comerciais". Manter no nosso país inovações e produzir para exportar. E não, o "Magalhães" não é um produto inovador.
Noto que há um mês para cá, a "velha guarda" da opinião (dos jornais aos "twitters") se insurge contra os que "dizem mal a torto e a direito".
Após ano e meio a ignorar/gozar/pactuar com Medina Carreira, o programa "Plano Inclinado" causa-lhes incómodo. Afinal, a sua visão da República era tão pura e produtiva, porque é que tinham de vir agora "três estarolas" a apresentar o fim de Portugal e do mundo num canal de cabo?
Acomodamo-nos tão bem á realidade e é só por via de um ou outro "maluco" que acordamos. Marinho Pinto faz falta, Medina Carreira faz falta, uma tragédia como o 11 de Setembro ou maremoto asiático também para nos acordarem da calmaria "real". Vivemos num sonho, numa estagnação e o Plano Inclinado faz-nos pensar.
Os que criticam o catastrofismo de Medina Carreira, João Duque e Nuno Crato são os mesmos que desligam a televisão quando eles apresentam propostas. É complicado dizer sim a uma proposta como "parar os aumentos de ordenados durante anos" para fazer face ao endividamento, mas ela foi dada no programa. Chamam-se os bois pelos números, quantidade e fachada em que "queremos" viver. Um país de estatísticas, estatísticas, estatísticas... qualidade, mérito e inovação muito pouco.
O défice já foi paixão e será no futuro. Quando o PS largar em festa o governo, alguém terá de penar pelo país e propor sacrifícios. Provavelmente o PSD. Como não é irreal o cenário que se pinta, o próprio presidente falou na sua mensagem de ano-novo este problema.
Está tudo ok, não está? Então continuem a pensar "it's just a fase" e que os que dizem "mal" fazem-no gratuitamente por marketing de exposição pública.
True Blood, a série HBO mais vista desde os Sopranos, vai ser emitida pela RTP à 1h06 de terça-feira. Ou seja, um dos melhores pedaços de ficção televisiva do momento é relegado para um horário em que a maioria da população está a dormir. Os vampíros estão acordados, será que a TV pensou apenas neles?
Em vez de premiar a série passando-a pelas 23h00 (tem cenas "picantes") no canal dois, a RTP tem uma ideia honrosa e uma práxis errada: chama ao primeiro canal as séries de excelência para as emitir em horários não recomendáveis. Ou seja, as melhores séries são prejudicadas num melhor canal e produções menos interessantes (Supernatural, Erva, O Mentalista, etc) passam pelas 22h40 paraum público fiel. True Blood não é um caso único, a segunda "vaga" de Californication teve "honras" de RTP1 pós meia-noite.
Podem alegar explicações como: True Blood já foi transmitida no cabo; os mais sedentos já a viram na internet; hoje em dia as pessoas gravam as séries e vêem a que horas desejarem. Mas nenhuma delas justifica prejudicarem a série desta forma pois, no fim, continuam a haver pessoas que não a viram ou cabo ou net, não têm possibilidade de a gravar, etc.
Concluo com um pensamento sobre a RTP. Tenho lido vários artigos de opinião que dizem "a rtp não sabe o que quer fazer do seu canal 1". Eu penso o contrário, têm um objectivo claro: ter tantas audiências como a SIC apresentando mais variedade. Fazem-no com info-tainment, informação, concursos e um pouco de ficção. De tarde e manhã temos programas de conversa, como as privadas, que se "justificam" divulgando personagens "portuguesas". À noite, 1 hora e meia de informação, como muito se passasse no país, concursos até perto das 23h e depois filmes ou séries de humor.
O verdadeiro serviço público reside na variedade e ensino, embora criticado por muitos, da RTP2. Começo a concordar com Paulo Portas que, há coisa de três anos, fazia valer que só um canal bastava. A RTP2 é essencial, o "serviço" da RTP1 repete quantas vezes o da SIC e TVI,repete formulas de entretenimento e penaliza a qualidade, como é o caso de True Blood.