terça-feira, maio 03, 2005

O saco sem fundo (do aspirador)

Salários milionários em empresas falidas - Correio da Manhã

Os 60 milhões que se gastou, para além do orçamentado, na Casa da Música evidenciam que o poder estatal e autárquico continua sem receio de cumprir as balizas orçamentais. Enquanto há dinheiro, não se economiza.

Em 2001 o défice dos municípios aumentou significativamente. Quatro anos depois e com eleições autárquicas à vista, acontecerá o mesmo. Obra feita advém de dinheiro empregue, e os votos, acredita-se ainda, vêm pela obra feita. A edição de sexta-feira do Correio da Manhã, no seu estilo incendiário, noticiava que o Estado pagava (pensemos no passado, ainda não há factos sobre o reinado de Sócrates) "salários milionários em empresas falidas" aos administradores indigitados para salvar empresas públicas.

Nada que não tivessemos já ouvido falar.Felizmente, continuamos a acreditar que estas situações serão punidas e evitadas no futuro. Se assim não fosse, não estavamos já num regime democrático.

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