sexta-feira, julho 01, 2005

Arrastão vocal

Jorge Coelho, por todo o concelho que passa larga defeitos nos autarcas da concorrência.

Para ele, "ao olharmos para Sintra, o que cada um se lembra do presidente da câmara? Eu só me lembro de uma coisa: comentador televisivo (...) Foi para isso que o elegeram? Não. Fazemos-lhe um grande favor ao tirar-lhe este peso imenso do trabalho que tem na câmara e criar condições para ser comentador televisivo por inteiro, que é isso que gosta de fazer."

Chamar irresponsável a Fernando Seara pela hora semanal de um hobbie que faz com satisfação só pode ser falta de argumento. O problema do eleito do PSD é que não é político, nem tem paciência para tramas em que Jorge Coelho criar. Essas tramas são o acessório do homem rural, são o exemplo da falta de inteligência que prende Portugal ao fundo.

Quem não se lembra da "beleza" Edite Estrela à frente da autarquia de Sintra? Que trabalho lhe reconhecem? E o candidato João Soares, terá melhor perfil? A avaliar pelas sondagens, não. É o último na escala de personalidades políticas portuguesas com -21%.

2 comentários:

Galopim Botelho disse...

Muito bem!

Anónimo disse...

Quem vive em Sintra à mais de 20 anos conhece bem a obra que Edite Estrela cá deixou: a nova biblioteca de Sintra na Casa Mantero (finalmente recuperada depois de dezenas de anos abandonada!!!!), um Museu de Arte Moderna, a recuperação de Eléctrico de Sintra, o novo edifício da Câmara, os novos acessos a Sintra, o Centro Cultural Olga Cadaval, o novo Tribunal de SIntra... para falar apenas das obras visíveis e apenas na Vila de Sintra.
É claro que outras coisas não correram bem, como a gestão urbanística.
Mas desafio quem quiser a dar um só, apenas um só exemplo, de alguma obra planeada, lançada e executada pelo comentador desportivo Fernado Seara! Nada, apenas um total deserto de ideias e acções. Minto... deu emprego à filha do Eusébio, deu emprego à filha do Vítot Serpa (director de A BOLA)... e mais meia dúzias de mulheres que o fazem salivar. Essa é verdadeira tragédia da "gestão" do senhor rural de Viseu.