Como todos, oiço os portugueses a falar, todo o tipo de português e constato que a esmagadora maioria não vai, nem quer ir além do inverso da célebre frase de Kennedy: limitam-se a perguntar o que o país pode fazer por eles.
(...)
juízes, também sabem, e sabem que nós sabemos, que a justiça é talvez a coisa que pior funciona em Portugal,mais lenta, mais ineficaz, mais cara e mais afastada das necessidades dos cidadãos. Mas aquio com que unicamente os ouvimos preocuparem-se é com o seu estatuto, as suas férias, a manutenção do seu regime de total desresponsabilidzação profissional.
(...)
Em Portugal, 63 por cento do capital de risco é assumido pelo sector público; em Espanha é 9 por cento, o resto é privado. A diferença é eloquente e explica muita coisa.
(...)
Resta-nos esperar que a UE não se desagregue nem se canse de nos aturar, porque, então sim, ficaremos face a face com nós próprios e corremos o risco de concluir que nos tornámos um país inviável
Miguel Sousa Tavares in Público - 24.06.2005
sexta-feira, novembro 18, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário