"A ideia de um Estado laico e de uma religião confinada à esfera individual e familiar era intolerável para este Papa João Paulo II] que nunca deixou de condenar com firmeza todas as medidas sociais e políticas que entrassem em conflito com os ensinamentos da Igreja, mesmo que se tratassem de disposições e leis aprovadas por governos de inequívoca origem democrática. (...)
Como não é concebível que uma sociedade progrida e prospere sem uma vida espiritual e religiosa, e, no caso do Ocidente, religião quer dizer sobretudo cristianismo, teria sido desejável que o catolicismo se adaptasse, como já o fez no passado quando as circunstâncias o empurraram a aceitar a democracia, as realidades do nosso tempo em matérica sexual, moral e cultural, começando pela emancipação da mulher e terminando pelo conhecimento do direito à igualdade das minorias sexuais."
Mário Vargas Llosa in DNa - 13.05.2005
domingo, novembro 13, 2005
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