A maior parte das pessoas que esperam dez horas para ver o corpo de Karol Wojtyla está ali muito menos para rezar do que para registar. Basta ver a multidão de câmaras de vídeo, máquinas fotográficas e telemóveis, em utilização continua. É gente devota?
Talvez. Mas é sobretudo gente que quer um dia poder dizer “eu estive lá”. Não há ai qualquer relação de proximidade. Ou passaria pela cabeça de alguém fotografar um cadáver de um familiar próximo?
João Miguel Tavares in DN - 08.04.2005
quarta-feira, novembro 23, 2005
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