quinta-feira, dezembro 22, 2005

Fábula da cigarra e da formiga



"O programa de Louçã nunca aparece nos debates, mas é uma espécie de Prec que conduz. Ouvi-lo pode ser mavioso, moderno e desempoeirado, mas tomá-lo à letra é sinistro"

José Pacheco Pereira in Público - 15.12.2005

Esta é uma das mais brilhantes descrições de Francisco Louçã.
Por detrás de aquele que é considerado o melhor tribuno da assembleia, o que estará?
O que me leva a outra questão: o que move inúteis parlamentares e políticos?

Gosto de uma cultura de exigência, trabalhadora e criativa. Louçã tem sido dos poucos a mostrá-la.

A Álvaro Cunhal também se apontavam os maiores defeitos mas sabia-se que tinha talento e trabalho político. Talvez seja esse um dos atractivos, hoje em dia, do PCP. E que chega a levar alguns "cronistas" a apelar o voto em Jerónimo. Charme não basta, mas se a maioria dos portugueses votassem em políticos que mais trabalham, certamente que grande parte dos que aquecem o lugarzinho na assembleia da república, e dos que fora dela se passeiam, já estavam fora da constelação política portuguesa.

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