segunda-feira, dezembro 12, 2005

Pensamento cavaquiano

No debate com Louçã, Cavaco à questão sobre o casamento das pessoas que têm vida sexual que diverge da ensinada há dois mil anos pela religião dos crucifixos, reagiu dizendo que não era uma "grande questão".

Ou seja, recusou responder.


As grandes questões são aquelas que os políticos falam nos 4 anos de legislatura, pedem estudos e não decidem sobre os mesmos. As grandes questões da República são aquelas a quem um Presidente não tem direito a decidir e agir.

Todas as questões são grandes questões. Países de vanguarda são aqueles que resolvem problemas considerados secundários, antes da maioria dos países do planeta. É assim que se destrinçam os países mais desenvolvidos dos menos desenvolvidos. Canadá, Noruega... Espanha. Portugal, Bangladesh... Niger.

A afirmação de Cavaco é uma contradição ao discurso que qualquer candidato presicial dita: apoiar todos os portugueses, a inovação, a diferença, desbloquear problemas.

Creio que Portugal necessita de uma boa parelha a dirigir a República. Cavaco poderá ser o Presidente ideal. Penso, contudo, que este político não tem conhecimento nem prática de resolução de problemas sociais e culturais. Prova era a arrogância que Cavaco fez dos seus governos e... da sua actuação no debate com Louçã.

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