"Na verdade, perpassa por todo o texto a boa aposta em menos mas melhor Estado. Mas, à ideia de menos Estado nas empresas, na Segurança Social, nos serviços públicos, etc., não é contraposta nem uma única ideia sobre a responsabilidade ética, económica ambiental e social de gestores e empresários, afinal os que constituem este movimento, na criação de um país melhor.
O compromisso não diz o que pode fazer por Portugal – mas o que o Estado deve fazer para Portugal ser melhor. E a sociedade civil não pode fazer nada?"
Nicolau Santos in Expresso Economia – 16.09.2006
Que compromisso é este, em que se exige da outra parte e não de nós? Alguns sinónimos de compromisso: comprometimento, promessa, prometimento, combinação, acordo, contrato, convenção, ajuste.
Faço minhas as palavras de Nicolau Santos. A segunda patuscada de iluminados "altos quadros", que querem um rumo melhor para Portugal, é pouco mais do que mais um lobbie de pressão de quem mais tem, e de quem mais quer.
Sem dúvidas, todos concordamos que Portugal não é eficaz e que o seu Estado funciona mal. O ritmo de crescimento de Portugal continua a ser baixo comparado com a Grécia, por exemplo.
O compromisso tem de ser de todos, para todos. Bem fiscalizado, porque promessas e boas vontades resumem-se a conversa e os portugueses já não se deixam embalar.
À massa produtiva deste país, a que faz mover as empresas dos que organizam o "Compromisso Portugal", têm sido pedido sacrifícios na perda de nível de vida, com conhecido método "isto não está fácil - apertem o cinto".
Já todos nos comprometemos por Portugal. Falta é o mais difícil: deixar de pedinchar e trabalhar mais.
quinta-feira, setembro 21, 2006
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