quinta-feira, setembro 14, 2006

Uma Verdade Inconveniente

Al Gore anda muito criativo, agora que as eleições americanas se aproximam.

Não vou ver o documentário em que Al Gore dá voz e em que reage contra a destruição do planeta... qual Michael Jackson em videoclip dos anos 90.

Para mim há só "uma verdade inconveniente": Al Gore foi durante oito anos, o vice-primeiro ministro dos EUA, o principal poluidor do planeta azul. Pouco mudou o mundo e agora queixa-se da sua destruição. Lembre-se que quando Clinton o chamou para número dois, Al Gore era tido como um ambientalista que iria trazer para a política assuntos "verdes".

Só um homem poderá não mudar o mundo, mas pode ajudar. Todos somos capazes de mostrar as consequências, mas ajudar a evitá-las...


2 comentários:

Anónimo disse...

Concordo em parte com o post, mas não com a ideia que por ter sido Vice nos USA e não ter conseguido defender a causa ambientalista que já há muitos anos defendia, o torne agora apenas mais um "criador de desgraças". Muitos lobbies, muitas marcas e homens poderosos com intrincadas ligações com os sistemas políticos mundiais fecham os olhos perante a ameaça vísivel. É natural que apenas um política não consiga mudar nada. Eu vou ver o documentário. Abraço.

Graza disse...

Como é possível? Partir de uma ideia pré concebida para fazer este comentário sobre um dos mais importantes alertas, em termos mediáticos de sempre, arrisco afirmar. Mesmo que, ou se, alguma vez tenha razão na acusação que lhe faz, não contará mais o objectivo de uma comunicação que Al Gore nos quer fazer, e ainda por cima bem feita? Não interessará mais que um criminoso se regenere e passe a ser o maior dos bons samaritanos, do que não lhe não lhe darmos mais o benefício da dúvida, só porque já foi o que foi?
Porque é que não vai ver o que é que o levou a enveredar por esta cruzada, independentemente de isso lhe estar a dar milhões, e poder pegar em mais essa para denegrir esta atitude única a nível de figuras mundiais? Em meu entender escreveu mal porque não viu. Não pode portanto inferir do valor do que foi feito. Tenho 58 anos, já assisti ao desaparecimento dos ribeiros, preocupa-me agora que os meus filhos assistam ao desaparecimento dos rios e os meus netos nem venham a saber o que isso era. Dê uma olha no trailer do filme: www.climatecrisis.net