sexta-feira, janeiro 26, 2007

É a cultura, estúpido!

Não chegámos ainda à campanha pela legalização da despenalização do aborto mas já temos arraial. Apoiantes há do “não” que se exaltam e que pela boca brotam atoardas.

Gosto, especialmente das respostas a esses estímulos do bem e da moral.

João César das Neves dizia na semana passada que
A "liberalização" do aborto é seguida de "uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal"


Fernanda Câncio respondeu:

"Na interpretação do economista, as mulheres não conseguem resistir à possibilidade de abortar, como quem “acolhe a chegada de um produto novo ao mercado”. Mal lhe dizem que é legar, ei-las como doidas a marcar vez à estalada, como uma liquidação total do IKEA. Imagina-se até que engravidarão de propósito, com o exclusivo objectivo de poder “experimentar” a nova sensação, que no entender do economista se tornará tão “normal” como, lá está, “um telemóvel”. Talvez as clínicas de aborto, as tais que vão invadir o pais quais vampiros sequiosos de fetos e euros, tenham uma espécie de passe de utente frequente, um “uso” para abortistas viciadas”."

in DN - 19-01.2007

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