O Destak e o Metro têm disputado desde há uns meses o mercado de matutinos gratuitos da metrópole lisboeta.
Desde o início de circulação do internacional Metro, o jornal da Cofina tem perdido protagonismo, daí que sua edição nº 200, a 3 de Março, contará já com algumas reformulações.
Nas palavras de Francisco Pinto Barbosa, director do Destak, "as mudanças traduzirão um design mais arrojado, mantendo todavia o estilo leve, e o alinhamento editorial aproximar-se-á do perfil do leitor Destak: jovens urbanos com poder de compra".
A verdade é que o Destak, "fazendo-se" para leitores que adoptam o Correio da Manhã como seu matutino, perdeu terreno para o Metro, um jornal mais informativo, que tem menos charadas e entretenimento e com o qual os jovens se identificam mais.
Como custa reconhecer o falhanço da estratégia inicial, Francisco Pinto Barbosa, assim como qualquer outro na sua posição,
diz palavras de circunstância como: "[Queremos] aproximar o jornal ainda mais do leitor, apostando na informação, entretenimento e desporto".
Aproximar, é a tal palavra desprovida de um ângulo outrora importante: promover o conhecimento e a diversidade. Se os estudos dizem que o publicozinho deseja imagens do Beckham e da Paris Hilton todos os dias santos... que assim seja. O mercado é soberano, mesmo o dos jornais grátis.
segunda-feira, fevereiro 28, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário