Um dos problemas recorrentes de Portugal é a falta de oportunidades.
Temos cada vez mais jovens com estudos superiores, mas não temos mercado de trabalho de lhes dê... uma oportunidade. Por outro lado, o Estado português treme perante a União Europeia pois os níveis de formação inferiores à média. Não será mais importante um indice de desemprego de licenciados?
Como se resolve o problema à portuguesa? Não se combate emprego precário, o a empresa que suga subsidios e que não tem futuro, empresário incapaz, não se estimula a criação de oportunidades para os jovens (e adultos) mostrarem o que valem. Impinge-se mais cursos aos "que não fazem nada".
Em Portugal, a formação não serve para fim a que se propõe: não cria massa pensante, capaz de criar empresas e trabalho. Não muda o país. Frusta as espectativas de quem dedicou muita da sua vida a estudar. Mesmo assim, quem governa acha que pode fazer dos seus cidadãos, estudantes profissionais.
A campanha Novas Oportunidades resulta desse principio. Não é para mudar o país, é para mudar as estatísticas, pois a formação dada é má e desadequada ao mercado.
Louvo o regresso da revista NS ao bom jornalismo, ao ângulo da notícia diluída no movimento da sociedade. Num excelente artigo da edição de ontem, a NS foi entrevistar formados superiores de profissões visadas na publicidade do Novas Oportunidades. Na capa, um jovem que, tal como Pedro Abrunhosa formou-se no convervatório, mostra o seu "orgulho" por ser vendedor de automóveis.
Mais do que formação, precisamos de uma grande visão, seriedade, coragem e adequação à realidade de quem nos governa. Mais oportunidades e formação de excelência.
domingo, maio 06, 2007
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