“Não me lembro na democracia portuguesa de uma data de eleições ser sujeita a esta controvérsia e desautorizada pelo TC. Acho que isso fica mal a uma governadora civil e o ministro da Administração Interna devia pensar na governadora civil que tem porque, em princípio, ela garante a legalidade e como se vê não garantiu”
Aí está uma atitude de bom senso e de grande visão política. Com novas e frescas ideias se tenta solucionar os problemas do país.
A governadora civil de Lisboa errou? Demita-se! Ofendeu a honra do país... partidário.
A taxa de desemprego cresceu? Escândalo! Umas demissões no governo não faziam mal a ninguém. Sim, porque ainda há três anos estava tudo no bom caminho... político. E quem diz três, diz dez ou vinte anos.
O problema é sempre o mesmo. A gestão é feita pelos mesmos, numa linha sempre idêntica e com resultados cada vez mais graves. Procuram-se melhorar os números, mas quando são negativos, eleva-se a voz e faz-se uma cara de espanto e acusa-se o ministro. Como se a decadência resultasse dos últimos meses de trabalho.
Quem tem coragem de se responsabilizar? Quando é que os partidos portugueses começam a pensar que têm de governar, não para si próprios, mas para quem os elege?
terça-feira, maio 22, 2007
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