segunda-feira, maio 28, 2007

Revoluções na imprensa e a RCP

Em relação à imprensa estamos sempre insatisfeitos. Criticamos a rádio, jornais, TV porque... têm pechas "graves" e "se fosse eu que mandasse seria bem diferente".


As revoluções que pedimos, não as merecemos. Pedi-mo-las, mas quando se fazem não lhe damos o devido valor. Não temos a ideia correcta do panorâma internacional dos serviços públicos de imprensa, nem dos privados mas... instigamos ao perfeccionismo.

Tudo isto a propósito do "novo" Rádio Clube Português. Às críticas de uma manhã de rádio igual nos principais canais de notícias (RR, TSF, Ant1), Luís Osório e a sua equipa reagiram produzindo sessões matinais de alongada e diferente informação. Ao longo de cinco horas temos o modelo que eu chamaria de "semanário".

É preciso ter tempo e paixão para a ouvir, numa altura em que todos procuramos informação rápida e concisa... e a quem exigimos investigação de qualidade. Pena que as outras rádios dêem quase enlatados e não tragam à antena o que mais precisamos: informação exclusiva e reportagem. A RCP esforça-se nesse sentido.

Hoje, por exemplo, tinham como eixo da manhã a resposta à seguinte questão: as embaixadas económicas, como a que José Socrates encabeça por estes dias à Rússia, trazem resultados positivos balança comercial nacional?

RR, Ant1 e TSF seguiam uma agenda às três semelhante.

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