Os portugueses resignaram-se e, quando não se resignaram, estão em protesto, conforme sucedeu aos militares que esta semana desceram à rua. Os que não se resignam nem protestam vão pensando na emigração como saída. E uma pequena minoria prossegue ilusoriamente a sua vida comum, acreditando sempre que o sítio é remediável.
Os cínicos alegam que não há nada a fazer, de que, no fundo, Portugal é o que sempre foi destinado à pobreza e à ingovernabilidade. Outros responsabilizam o Governo, as férias de Sócrates, a classe política, convencidos que outro Governo, outro Sócrates e outros políticos fariam algo diferente.
Pedro Lomba in DN - 12.08.2005
quarta-feira, setembro 07, 2005
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