"Spielberg é claro na sua mensagem de paz: escolher a violência é acordar um monstro tentacular impossível de controlar em toda a sua ramificação"
Rui Henriques Coimbra in Única - 07.01.2006
Rendo-me. Afinal vou ver o filme Munich.
E rendo-me porque sei agora qual é o seu argumento. É um filme que mescla o pós-desastre na aldeia olimpica com os "movimentos" que ocorreram na mesma e que levaram à morte de 11 atletas. Já tinha visto um relato sobre o sequestro e triste fim.
Falar de terrorismos num filme nesta altura, pode ser considerado um acto provocatório. Ainda mais sendo o seu realizador de apelido judeu... e o argumentista (Tony Kushner - Anjos na América) contra a criação do estado Israelita.
Para algumas pessoas poderá encerrar a mensagem corrente naquele cantinho do mundo desde há 45 anos para cá: amor com amor se paga. Para mim, a mensagem é clara: violência gera violência e não é com ela que se resolvem os cruciais problemas. Ariel Sharon foi incendiário para atingir os seus fins, Arafat também compactuou com a violência nos últimos anos da sua vida e durante parte dela instigou-a.
sábado, janeiro 28, 2006
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