terça-feira, fevereiro 27, 2007

Iwo Jima, meu amor

Embalado pelas excelentes críticas, lá fui ver o Cartas de Iwo Jima. O Público de há dias chamava-lhe "Obra Prima". Para meu espanto, os seus quatro críticos de cinema dão 5/5 estrelas ao filme de Clint Eastwood.

Adorei Mystic River e adoro conhecer mais sobre a II Guerra Mundial, especialmente o lado do "índio". Saí da sala de cinema sem resposta para perguntas que procurava ver esclarecidas.

Não fiquei com a ideia que a resistência do General Tadamichi Kuribayashi tivesse sido um grande feito. Quantos dias resistiram? O filme retrata cinco personagens quando é conhecido que vinte mil japoneses pereceram na ilha de Iwo Jima.

Poderão argumentar que o filme não versa a história da batalha e antes pretende retratar o soldado japonês, o drama de quem se esperava o sacrificio máximo pelo seu país. Apanhei com estereotipos. Deparei-me com actores urbanos, a fingirem estar numa ilha com tamanhas privações.

Querem comparar ao excelente grupo que protagonizou a agonia dos últimos dias do Nazismo em The Downfall? Saving Private Ryan ou Band of Brothers estão muito mais fundamentados em termos da vivência da guerra.

O resto é a história de sempre, em duas horas conta-se o enredo sobre os dias de preparação da defesa de um território. Pequenas histórias, pão para a boca denunciado dos problemas de cada um dos personagens que resulta no seu sacrifício. Ainda não foi desta que me deparei com o Danças com Lobos da IIª Guerra no Pacífico.

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