quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O ano zero

Estamos no ano zero da da consciência ambiental. Resulta de pânico, filmes, livros, imprensa, de alguma realidade e fundamentos científicos.

Toda a imprensa europeia publica que o Inverno não chegou e que passou logo à Primavera. Em Dezembro em Viena de Áustria, dizia-se, haviam árvores que já floriam. Na Finlândia não havia neve até há bem pouco tempo. De repente, um frio e vento agreste assola o velho continente.

Al Gore, qual cruzadinho ambiental, personifica o documentário "Uma Verdade Inconveniente" e é aclamado mundialmente. Bom orador, mau político pois quando teve responsabilidades nesse nível, foi durante oito anos vice-presidente americano, não foi capaz de implementar políticas "inconvenientes". Hoje, quinta-feira, Al Gore actua em Lisboa para uma série de especialistas-pagadores. A palestra está vedada a jornalistas e a auto-convidados.

Até já George W. Bush se preocupa com o ambiente. O líder do país que representa 30% da poluição mundial, quer apostar nas energias alternativas e até tem resoluções para o aquecimento global. Segundo a TSF, a Casa Branca estuda a hipótese de colocar em órbita um reflector solar que reflecta 1% da luz que entra na terra. Dizem também que esta opção vale mais do que rectificar o tratado de Quioto. Grandes ideias, para grandes problemas... mesmo que não sejam exequíveis.

Felizmente, o problema climático terrestre faz agora parte das agendas políticas mundiais. Os estragos de 200 anos, desde a revolução industrial, estão a resultar numa menor previsibilidade do clima desde os anos 80. Temos que nos contentar com o que temos, e esperar que quem nos rege meta na gaveta o lucro económico e o seu bem estar em prol do ambiente, que é de todos.

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