Houve alguma animação económica estimulada pelo Euro 2004 e os seus efeitos positivos sobre a actividade turística, mas em seguida a vida económica abrandou até ao fim do ano. (...)
A crise, a verdadeira crise, está a se concentrar no mundo das fábricas, da indústria, da construção e de algum comércio a retalho. A banca e as grandes superfícies comerciais respiram dinamismo e exibem lucros vistosos, os serviços passam ao lado da crise. (...)
Os sinais de mudança têm de ser claros: as exportações têm de crescer mais do que as importações. As indústrias têm de se tornar mais competitivas, o consumo do Estado e das famílias tem de ser moderado, para poder ser positivo e gradual por um longo período. Senão, só em 2007, com o Europeu de Futsal, é que tempos um minúsculo fogacho de pão e circo.
António Perez Metelo, DNnegócios 14 Março 2005
segunda-feira, março 21, 2005
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