quinta-feira, junho 30, 2005
Mais investimento e menos "chorinho infeliz"
miguel coutinho in DN - 13.04.05
quarta-feira, junho 29, 2005
"Ok, já temos um atentado. Já podemos fazer parte de do circuito das cidades terroristicas?"
Curiosa maneira de acalmar os animos e de esclarecer uma anormalidade. Pela pinha de Rui Rio terá passado que com um "atentado" a oferta turística da sua terra incrementaria?
terça-feira, junho 28, 2005
Fumo imposto
José Júdice in Metro - 13.04.2005
Ninguém obriga o aparecer de futuros viciados de tabaco no entanto, o Estado vê-se no papel de induzir que contribuam com mais impostas para a sua, e nossa, saúde. Cobrar fiscalmente aos fumadores dizendo que é uma forma de querer diminuir o consumo é uma acção cínica. Nãqo vão à fonte do problema, a indústria tabaqueira, porque são empresas muito rentáveis e com grupos de pressão poderosos.
Entretanto, os novos vão iniciando-se no vício e os velhos vão tentando deixá-lo. Talvez José Júdice tenha razão, a solução seria psicologia invertida.
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segunda-feira, junho 27, 2005
A frase
Donald Rumsfeld
Que tal, para o Tribunal Penal de Haia?
domingo, junho 26, 2005
Punk's not dead?
Zac Joe (Cephalic Carnage) in Underworld #15
Seria a atitude do punk, uma atitude progressista, de ruptura, ou simplesmente de anti poderes instalados?
O jazz é um campo de experimentalismo, agora o punk?!
Foi a moda rebelde dos finais dos anos 70. Vomitou em cima, qual antítese, do glam rock e prog rock: simplicidade musical, antisocial das letras e imagem rude.
O genuíno punk morreu como qualquer moda: era laranja que já não dava sumo, quem o personificava mudou.
Serviu de influência como osmose e antítese nos anos 80, mas na década seguinte existiu um revivalismo (geração punk MTV) que nada tinha a ver com o sentimento de revolta de três decadas antes.
O punk poderá resultar como progressivo só à luz do crescimento individual de cada um. Pela recusa das sonoridades que nos saturam, aprendemos a ouvir e a testar outras novas. Só nos tornamos experimentalistas quando recusamos a música que o mercado nos impinge.
sábado, junho 25, 2005
Genial, Sr. Tojal!
Entretanto, na antena da Cidade FM vai nascer um formato de «música urbana negra»
A Foxx FM passará a ser a rádio clone da Marginal do grupo MCR? Ou será que vão tentar fazer dela uma rádio hiphop?
Chegam sempre em atrasados e com uma visão desfocada. É por isso que a Best Rock é um fracasso e se não progride para os gostos do público luso, veja-se a Antena 3, acaba.
sexta-feira, junho 24, 2005
Segredo de Fátima
João Miguel Tavares in DN - 17.06.2005
quinta-feira, junho 23, 2005
quarta-feira, junho 22, 2005
Especial de corrida
Especial? E que tal se falasse com franqueza do dinheiro mal investido, e do que repousou no final nas contas bancárias de alguns nacionais?
terça-feira, junho 21, 2005
Errare humanum est
António Barreto in Público - 05.06.2005
Reintegrar
Dei por este subsídio à pouco tempo. No país europeu que tem desperdiçado consecutivas fornadas de dinheiro europeu para a sua organização e progresso não é de espantar: os deputados, tal como os reclusos das nossas prisões, têm subsídios de reintegração na sociedade civil!
Coitadinhos, não sabia que sofriam de exclusão pelos seus concidadãos.
Francamente, a esbanjar dinheiro com pessoas que têm mostrado pouca competência para decidir/por em prática o melhor para o país?
Felizmente o subsídio foi eliminado por medidas recentes do primeiro-ministro. Houve justiça.
segunda-feira, junho 20, 2005
Miminhos
Rita Blanco in DNa - 15.04.2005
Dr. Roriz de Almeida, você foi nomeado... venha jogar!
Só posso deduzir que são sinónimos da inflação...
Ah, já faltam colocar menos de 149 mil portugueses para a maioria PS cumprir uma das suas sonantes promessas.
domingo, junho 19, 2005
Sempre a abrir!
Cristo terá falecido por embolia pulmonar?
Quem diria, à distância de mais de dois mil anos, ainda se nascem teorias sobre a morte de um personagem de um livro, precisamente o mais "vendido" à escala mundial.
Agora é Dr. Brenner do Centro Médico de Rambam que propõe a teoria da morte de JC se ter devido a embolia pulmonar.
Daqui a uns anos ainda se descobre que Boromir não morreu pelas espadas dos Orcs, mas de uma pneumonia... ou que a Abelha Maia padeceu de riso ao ver o Itchy and Scratchy.
sábado, junho 18, 2005
"Lagosta" suada
Raparigas suadas para vender futebol in A Capital
Lennart Johansson, presidente da UEFA, senhor com idade para já andar de fraldas, lançou ontem esta bonita análise aos microfónes da BBC.
"Há tantas empresas que podiam usar raparigas a jogar na relva, graciosas, suadas, sob chuva, ou a saírem dos balneários. Isso vende. Gosto de futebol de senhoras, cada ano está melhor. Comparando com há 10 anos atrás, está completamente diferente".
Gostaria também que velhos caquéticos como Blatter, José Avelange e o próprio Johansson deixassem o panorama do dirigismo futebólico. É tempo de dar o espaço aos mais novos. Sei lá, ao Valentim Loureiro por exemplo!
sexta-feira, junho 17, 2005
Sabor a Brasil
É a sensação que me dá o "passeio" de feriado que umas largas dezenas de manos fizeram na praia de Carcavelos.
Já havia a mão de obra, faltava a técnica do "leva tudo à frente". O mais provavel é se tratar de marginalizados dos bairros de Lisboa que ganharam coragem, será melhor dizer cobardia, e foram fazer das suas no areal.
Mas... e se esse arrastão for só uma grave ilusão, como diz hoje A Capital?
O jornal foi investigar, falou com "polícias e ladrões" e outros demais personagens deste tornado palco "mundial" e deixou em ideia que nada poderá ter existido. É caso para pensar. Por exemplo, não houve reclamações de roubos, as fotos tiradas nada mostram.
Os jornalistas à noitinha não disseram nada de concreto. Limitaram-se a falar do não provado. A Capital está de parabéns pela investigação que se encontra incompleta na sua versão digital.
A crítica (musical)
Nuno Markl
Não dêem crédito a um crítico musical. É fugaz a sua sapiência e capacidade de acompanhar a realidade. Markl insurge-se contra João Lisboa (Expresso) e com razão.
Os sons e as performances mudam com as décadas, quem as revê muito raramente tem tacto para as acompanhar.
Faz parte da vida humana darmos valor às referências da nossa juventude. Daí que dos camaradas que agora entram pelos 60 anos a dentro apreciem Beatles, The Shadows e/ou os cantautores francófonos; os que cresceram nos anos 70, desde The Who, Led Zeppelin, Fleetwood Mac, Talking Heads, e por aí adiante.
Há pouco utilizei a palavra raramente porque conheço dois casos: John Peel, há pouco falecido, e António Sérgio.
Peel bem compreendia as bandas que lançava. Tanto dizia bem de Carcass como de Suede e era já um senhor dos seus 50 anos! António Sérgio, com idade para ter juízo, como se diz, passava do Heavy Metal ao Grind Core no programa da Comercial "Lança Chamas". Num programa de debate da SIC, quando questionado se Napalm Death era música, ele retorquiu que sim, e que quem não compreendia naturalmente que consideraria ser barulho.
Abundam os exemplos de críticos desajustados e orgulhosos. Um dos meus perdilectos é Nuno Galopim, um conhecedor do meio industrial. É capaz de chamar chatinhos aos Keane e de dizer a maior baboseira de um artista muito colorido. Também chamavam chatinhos pop aos Duran Duran, Cock Robin e Spandal Ballet, contudo, pessoas nascidas antes dos 90 reconhecem-lhes valor.
quinta-feira, junho 16, 2005
Pop corn
Ricardo Pais in DNa - 29.04.2005
quarta-feira, junho 15, 2005
Dinis, Bárbara e Manuel Maria
Raul Vaz in DN - 10.06.05
A campanha barrete que Santana fez, inaugurou um estilo que, após ser tão criticado, não espera ver tão cedo. Eis que Manuel Maria, seu agregado familiar e Edson Athayde, seu publicista, nos supreendem.
Mau de mais aquele video lamecha. Será que a demência se apoderou dos políticos? Depois de tão vil derrota imposta a Santana Lopes e seu estilo, não interiorizaram que os portugueses não vão nesse estilo de campanhas? Pior: li críticas ferozes de Edson Athayde ao seu colega que planeou o marketing do candidato laranjinha... e agora vejo logo como principal arma, um video familiar em que a mulher do candidato diz para o seu fulho "mas nós queremos que o papá seja Presidente, não é?".
Tenham juízo...
terça-feira, junho 14, 2005
Tempos e vontades
fascínio por esta e aquela novidade (ou todas, como é o meu caso), nunca mudam."
Miguel Esteves Cardoso in DNa - 22.04.2005
Mudam-se os tempos, inventam-se novas necessidades. Novas necessidades que se
generalizam no tempo com as novas gerações, e se tornam em vontades... ou não!
O que diz Ribeiro
São comentários de Ribeiro e Castro (CDS) no Sábado passado na Madeira após ingerir um peixe-espada-preto com banana.
Pena é, não se investigar de onde vêm essas denúncias. Se terminaram no Presidente da Republica, porque passaram essencialmente por membros do PS e do seu governo? Políticos de outros quadrantes têm tantos ou mais "vícios" estatais, são tão ou mais responsáveis pelo seu instalar. Talvez do PSD ou do CDS saiam essas caladas sugestões que fazem eco na imprensa-escandaleira.
Mas Ribeiro e Castro não se insurge contra as acusações de batalha partidária, não admite é perder a burocracia doce que dá aos políticos fundos de maneio chorudos em troca de pouco trabalho e responsabilização por um Portugal melhor.
segunda-feira, junho 13, 2005
O revolucionário e o poeta
Álvaro Cunhal lutou contra um regime anti-liberal e até à actualidade ninguém consegue provar que desejasse instaurar outro de índole comunista. É o argumento dos injustiçados do 25 de Abril e que, o líder do CDS teve para "homenagear" o defunto nonagenário.
Morreu uma das grandes figuras do século XX português. Tinha o que escasseia nos humanos que fazem a nossa sociedade: coerência e persistência num objectivo sem pensar no medo do fracasso. O facto de estarmos desarmados deste tipo de força, faz de Portugal um país pasmacento, sem capital capaz de gerar riqueza social, económica e intelectual.
Abordo os desaparecimentos da nossa praça positivamente, sempre com a mesma mensagem: pelos que deixam de existir, espero que outros grandes nomes lhes sucedam na nossa galáxia, nomes que façam a diferença.
Ainda no dia 10 de Junho passou um programa na RTP sobre a nata da portugalidade. Da música à ciência, da cultura à arquitectura, estavam lá representados maioritariamente personagens que há 10 anos já eram marcos de Portugal, cá e lá fora. Novos emergem, mas é necessário que lhes dêem uma mão...
Talento? II
"A maior parte das pessoas que ali (novelas nacionais) estão são umas criaturas que aprenderam a falar como quem está na discoteca, qualquer que seja o drama familiar, e desatar aos gritos assim que há um problema."
Ricardo Pais in DNa - 29.04.2005
domingo, junho 12, 2005
Fogo!
Que é feito das fogueiras de Santo António? A viralidade máscula onde se repousa? Nas camas? Pelas ruas de Lisboa com um copo na mão? Ou se calhar em frente a uma playstation...
sábado, junho 11, 2005
Compras na Feira do Livro na Quinta-Feira que passou
Rosa Lobato Faria, Flor de Sal, ASA.
José Gil, Portugal: o medo de existir, Relogio d'Agua.
= 24.85 Euros
sexta-feira, junho 10, 2005
Hoje é "dia da raça"
Salazar, Caetano e comadres festejam nas alturas.
quinta-feira, junho 09, 2005
Bairros
Este estudo reflectiu sobre as notícias que passam nos orgãos de comunicação sobre bairros periféricos e problemáticos.
Concluiu-se que a imagem transmitida era sobretudo sensionalista. São previligiados crimes e problemas sociais a boas acções que, por exemplo, associações criam nesses blocos citadinos.
É o jornalismo espectáculo da SIC e TVI ao serviço da justiça e bem social.
Durão & Guterres, Lda
Das duas, uma ou estavam equivocados na vocação ou tiveram o azar de chefiar um País que não se deixa governar.
(…)
Sendo ambos homens inteligentes, preparados e disponíveis para o serviço público, somos tentados a aceitar a segunda hipótese - a de uma relativa ingovernabilidade do País - como boa.
A tese não é nova e assenta num pressuposto radical - o mosaico de interesses corporativos e partidários que constitui o País inviabiliza quaisquer reformas ou rupturas que atinjam o núcleo dos seus privilégios.
(...)
O País estaria, assim, entregue à sua sorte, paralisado na sua ambição de desenvolvimento, refém de vontades que não coincidem com as aspirações do colectivo.
Miguel Coutinho in DN – 25.05.2005
quarta-feira, junho 08, 2005
O povo não é quem mais ordena
João Morgado Fernandes in DN - 03.06.2005
"Quando não legitimam à primeira, ligitimam à segunda. E se não for à segunda, há-de ser à terceira. De referendo em referendo, de "não" em não" até ao "sim" final. O povo atrapalha, incomoda, adia. Mas não decide.
Joao Miguel Tavares in DN - 03.06.200
Invasão fiscal?
Luís Delgado in DN – 25.05.2005
Por estas "direitas" palavras, só poderemos pensar que o país foi assolado por uma invasão fiscal. Infelizmente, quem mais recebe continua a aliar-se da responsabilidade dar para o investimento público de Portugal. Mas, começam a surgir melhores notícias quanto ao combate da fraude fiscal.
De quando a quando, Luis Delgado atira para o ar afirmações como estas. É daqueles que acredita que basta repetir o palavreado certo para convencer as pessoas de que estão a fazer juizos errados sobre determinados assuntos. O problema é que as suas constatações são de fácil reprovação graças a factos claros que estão à nossa disposição.
terça-feira, junho 07, 2005
O principio do utilizador pagador
Portugueses pagam mais por Internet lenta e com limites de tráfego.
Pagas mais, recebes menos e ainda tens a jóia de usares internet mais lenta! Porreiro, heim?
Um sorriso tudo resolve
João Miguel Tavares in DN - 27.05.2005
segunda-feira, junho 06, 2005
Canzoada dos microfones
O que se passa entre políticos fica entre políticos. A canzoada da imprensa e da televisão que se contente com retórica e generalidades. Não merece mais.
Vasco Pulido Valente in Público - 14.05.2005
Uma nova igreja?
A harmonia que nunca existiu porque quando tinha mais podera Igreja limitava o saber científico devido à sua firmeza de princípios (dogmas). Quando as sociedades necessitaram de laicizar os Estado, registou-se maior desenvolvimento das social, económico e cultural.
domingo, junho 05, 2005
Amo.te Lda.
Antes do natal, alargar-se-á o conceito. Amo.te sabão azul e branco, Amo.te óleo de fígado de bacalhau e Amo.te papel higiénico serão dos primeiros produtos a ser comercializados com o prefixo.
Iluminados, mas não pelos holofotes
Adoro quando a crítica fala de operários da música pop como iluminados do seutempo, seres que na sua debilidade constroem obras primas da humanidade. Joy Division e o que sossobrou dele (New Order) foram pão para indústrias culturaisno pós-punk. São agora relembrados pelo concerto no SBSR e pela efeméride damorte de Ian Curtis. E quão belos tratados sociológicos saíram das pinhas deseus admiradores, certamente trintões-à-beira-dos-quarenta, que escrevem nosjornais...
É a complacência do jornalismo com a máquina facturadora do entertenimento.
sábado, junho 04, 2005
Excêntrico?
Não o vi na rua gritar que, da noite para o dia, encheu os bolsos de grana. Não deram a cara para os média. Desapareceram.
Conquanto, a publicidade feita pela Santa Casa continua a bater na mesma tecla: "fazer excêntricos". Com razão, provocar a sensação de grandeza pecadora nos consumidores é uma função do marketing. Há que fazê-los sentir que são especiais.
sexta-feira, junho 03, 2005
A mim não! A mim não!
Mas o que é certo, é que o Ministro da Economia que definiu as medidas, recebe uma bela pensão e um belo ordenado e não vai abdicar de nenhum e o Primeiro-Ministro vem em sua defesa afirmando que "isto é uma campanha de assassinato de carácter", é a velha história da cabala.
"Os políticos ganham pouco", afirmam os próprios, eu não ganho nada e continuo à espera de um dos 150 mil postos de trabalho que Sócrates prometeu para os jovens licenciados.
A cigarra do reino
Estas são das palavras preferidas de Jorge Coelho. Problemas gerados no país? Nada é com ele, na sua análise deveu-se sempre às acções de outras cores políticas. Como tanque de arremesso que é do PS, avança sempre sem medos em nome dos que "não se esquecem" nem perdoam.
Se não tivessemos memória curta e uma justiça pasmaceira, o caso "Entre-os-rios" tinha arredado Jorge Coelho para o lugar que lhe é devido: o dos políticos nacionais mediocres a quem já ninguém passa o "microfone".
quinta-feira, junho 02, 2005
Palpitando
Pedro Rolo Duarte in DNa - 18.03.2005
Marcello, herói póstumo
Um dia destes ainda se descobre que Marcello Caetano sabia que havia abuso de menores na Casa Pia e que tinha um plano para combate-lo. Ou que colaborava no Priorado de Sião para manter a verdade fora do alcance dos senhores do mal…
quarta-feira, junho 01, 2005
Um gajo do contra
Pedro Rolo Duarte in DN - 10.05.2005
"Sá Fernandes revelou coragem na forma como enfrentou interesses, ilegalidades e trapalhadas. O homem das acções populares quer agora avançar com uma candidatura independente à CML. Apressadamente já o censuraram por isso, mas não se percebe porque é que alguém que tem trabalhado em defesa de Lisboa não pode concorrer a edil da cidade."
Pedro Lomba in DN – 13.05.2005