Porque são reconhecidos lá fora e falharam dentro de casa?
Das duas, uma ou estavam equivocados na vocação ou tiveram o azar de chefiar um País que não se deixa governar.
(…)
Sendo ambos homens inteligentes, preparados e disponíveis para o serviço público, somos tentados a aceitar a segunda hipótese - a de uma relativa ingovernabilidade do País - como boa.
A tese não é nova e assenta num pressuposto radical - o mosaico de interesses corporativos e partidários que constitui o País inviabiliza quaisquer reformas ou rupturas que atinjam o núcleo dos seus privilégios.
(...)
O País estaria, assim, entregue à sua sorte, paralisado na sua ambição de desenvolvimento, refém de vontades que não coincidem com as aspirações do colectivo.
Miguel Coutinho in DN – 25.05.2005
quinta-feira, junho 09, 2005
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