Ainda José Sócrates não tinha colocado um pé na Assembleia de República para anunciar o seu plano de combate ao défice e já os sindicatos da função pública marcavam um dia de protestos contra as suas medidas. Se os funcionários públicos fossem tão eficientes a trabalhar como a convocar "jornadas de luta", Portugal seria um dos países mais produtivos da União Europeia.
(...)
Porque o problema da nossa função pública vai muito além dos seus 730 mil assalariados e do consumo de 16 por cento da riqueza nacional. O verdadeiro problema é que existe uma mentalidade de função pública que ultrapassa a função pública, que rasga o país de sul a norte e contamina grande parte das empresas. Uma mentalidade lassa, sem ambição, parasitária, que se acha devedora de todos os direitos e nenhuma obrigação para além de picar o ponto às nove da manhã.
João Miguel Tavares in DN - 27.05.2005
quinta-feira, junho 23, 2005
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