domingo, junho 26, 2005

Punk's not dead?

"Este estilo é um híbrido de outros. Vejo o Grindcore como uma evolução natural do Punk, em que não há regras. E tu aí acertaste na mouche porque o grindcore é para ser extremo e diferente, para mudar. Algures durante a sua evolução as pessoas contentaram-se com aquilo que tinham e estagnaram. Não é isso que queremos, nós queremos continuar essa mentalidade de quebrar barreiras e criar algo novo."

Zac Joe (Cephalic Carnage) in Underworld #15

Seria a atitude do punk, uma atitude progressista, de ruptura, ou simplesmente de anti poderes instalados?
O jazz é um campo de experimentalismo, agora o punk?!
Foi a moda rebelde dos finais dos anos 70. Vomitou em cima, qual antítese, do glam rock e prog rock: simplicidade musical, antisocial das letras e imagem rude.

O genuíno punk morreu como qualquer moda: era laranja que já não dava sumo, quem o personificava mudou.
Serviu de influência como osmose e antítese nos anos 80, mas na década seguinte existiu um revivalismo (geração punk MTV) que nada tinha a ver com o sentimento de revolta de três decadas antes.

O punk poderá resultar como progressivo só à luz do crescimento individual de cada um. Pela recusa das sonoridades que nos saturam, aprendemos a ouvir e a testar outras novas. Só nos tornamos experimentalistas quando recusamos a música que o mercado nos impinge.

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