Filmando anedotas mais velhas do que o tempo (mantendo os mesmos cenários anos a fio) recriou no pequeno ecrã um estilo popular, desprezado pelas elites por ser classe operária. Malucos [do Riso] não é marxista, tendência Groucho, mas é certamente marxista, tendência burrié (...)
É um dos últimos espaços onde se preserva a retórica do genuíno machismo português, ameaçado de extinção (...)
O lado grosso e óbvio é, afinal de contas, o lado simpático do programa. A taberna desapareceu das cidades, mas a conversa de tasca sobrevive aqui, como se nada tivesse mudado.
Miguel Gaspar in DN - 25.03.2005
domingo, abril 24, 2005
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