terça-feira, abril 19, 2005

Papáveis, até à próxima!

Errei e acertei nos vaticínios que fiz para este com-chave.
Por um lado, acreditava que Ratzinger era o que possuia mais probabilidades ser eleito, pois tinha idade avançada e raízes dentro do papado. Por outro, pensava que os papáveis sairiam cardeais, como costumava ser, e que um alemão não teria muitas hipóteses de sair de branco.

Diz-se que os cardeais são iluminados por Deus no conclave. Se assim foi, desta vez a influência divina pouca força teve em relação ao lobbie Ratzinger. Fala-se que 40 dos cardeais já estavam convencidos em votar nele, antes de entrar.

João Paulo II foi bem escolhido. Ajudou a destruir o muro que dividia o mundo, libertou a região leste europeia da opressão, pediu desculpas pelos crimes da intolerância de séculos da Igreja. Leia-se, Inquisição.

Terá Bento XVI sido eleito no intuito de abrir novos mundos ao mundo? Bom, pelo menos que se fique pelas desculpas, que já são da praxe. Que retrate a acção que o episcopado teve na II Guerra Mundial.

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